Cajuína é uma bebida não alcoólica, feita do suco clarificado e cozido do caju. A clarificação se dava primeiro com a resina do cajueiro, depois com cola e hoje é utilizada a gelatina. Em 2014 foi declarada patrimônio cultural brasileiro. Sua origem provavelmente é indígena, que fabricavam o mocororó, a água do caju fermentada. Mas a cajuína propriamente dita foi criada pelo médico farmacêutico e escritor Rodolfo Teófilo, que trouxe da França o processo de pasteurização e batizou a bebida de cajuína. Ela era inicialmente dada a amigos e parentes, principalmente os “filhos da terra que retornam”, e hoje é vendida em todo o estado.
Ingredientes
5 Kg de caju
10g de gelatina em pó branca ( sem sabor)
Modo de preparo
Dissolva a gelatina em 100ml de água fervente
Lave os cajus com água corrente e extraia o suco
Coe em peneira grossa para retirar as fibras mais grosseiras
Adicione a solução de gelatina ao suco, aos pouco, e deixe em repouso durante cinco minutos.
Filtre em panos de algodão ou feltro.
Encha as garrafas e feche.
Cozinhe em banho-maria por 30 minutos, contados após o início da fervura.
Resfrie as garrafas em água corrente, dentro do próprio recipiente do cozimento.
E você, como faz sua cajuína?
*Cairo Rocha (@cairorocha, @sapotithe) é gastrônomo, formado pela Estácio de BH, pós graduando pela Facid. Teresinense, aficcionado por comida e pela cultura local. Na cozinha procura alcançar o tempero de sua avó, sua principal inspiração.
Gostei da explicação. Parabéns.
A cajuína foi elaborada em Parnaíba ali sempre foi lugar de cientistas farmacêuticos não sei se o cearense inventou a cajuína pois há ali uma coisa de tomar as ideias dos outros. É um chiste cultural meio cara dura. Por isso não dou crédito. O que eu vejo é a Parnaíba, que criou o guaraná Nordeste, fórmula da fanta Guaraná hoje, idêntica, com seu gheist farmacêutico memorável desgastado pela semiologia modernosa e pré falida pela ideologia racistoide sudestina fincadora dessas falsas memórias se isto tem alguma agora