A vida em atos: Weslley Oliveira e a produção cinematográfica da LabCine no Piauí

Conhecido por seu olhar atento e fotográfico que, mesclando técnica e suavidade, elucida telespectadores e cinéfilos de todo o Brasil, Weslley Oliveira tem 32 anos de idade, e é o cofundador da LabCine, uma produtora que iniciou em 2016 enquanto um coletivo. Trazendo um repertório de filmes documentários que trabalham as contemporaneidades, as culturas e a historiografia do Brasil – em especial, da região ao qual chamamos de piranhão (Piauí e Maranhão) –, a LabCine possui filmes indicados e premiados por Festivais de todo o país, celebrando as belezas e denunciando as mazelas da simplicidade e da vida ao Norte e Nordeste do país. 

A Geleia Total conversou com o jornalista e realizador audiovisual na tarde do dia 18 de março de 2025, na cafeteria do Sesc Cajuína, acompanhados de café e chocolate quente. Com sorriso tímido e semblante sério, Weslley compartilhou a trajetória de sua vida, suas experiências e reflexões trabalhando no mercado audiovisual cinematográfico, bem como a sua nova empreitada: a produtora Cocais Filmes, que será lançada ainda no primeiro semestre de 2025, em parceria com Milena Rocha e Oliver. Com vocês, o homenageado da semana: Weslley Oliveira. 

Acervo Mostra Cinema e Direitos Humanos, Sesc Cajuína 2024.

Ato I (Introdução) – Da infância no piranhão à adolescência no Ceará:

Sou nascido aqui em Teresina, mas morei a minha vida toda em Timon. O famoso cidadão piranhense. Minha família tem uma linhagem do Maranhão – minha avó foi para Bacabal ainda criança, depois veio para Teresina, onde casou-se com meu avô – mas, por muitos anos, moraram no centro de Teresina, e só depois vieram aqui para a Zona Sul, antes da minha mãe conhecer o meu pai e ir morar em Timon. Isso foi mais ou menos no final dos anos 80, e de lá pra cá eu sempre morei em Timon. Lembro que eu só voltei a frequentar Teresina mesmo já na fase jovem adulta. Mas hoje, particularmente, já vivo mais no Piauí do que no Maranhão. 

Nesse processo todo, meus pais acabaram se separando muito cedo, e logo minha mãe teve que ir para Fortaleza trabalhar, alimentar a família, e eu fiquei morando com meus avós, pais de minha mãe. Mais ou menos em 2006, fui morar com ela em Fortaleza, e por lá, já adolescente, passei dois anos estudando em uma escola particular, pago pelo patrão da minha mãe que, por coincidências do destino, tinha uma locadora. Ela trabalhava de babá na sua casa, e ele meio que apadrinhava jovens estudantes. Lembro dele trazendo vários filmes pra gente assistir, principalmente filmes de terror, os favoritos da minha mãe. Para um garoto que sempre estudou em escola pública lá em Timon, foi uma grande oportunidade para mim. Depois retornei a Timon, e lá passei mais dois anos em uma escola particular, e no Ensino Médio regressei para a pública. 

Assim que encerrei os estudos escolares, eu não tinha muita perspectiva de formação profissional, mas tinha o desejo de uma carreira, aquela cobrança que vem naturalmente de dentro de casa. E aí eu comecei a estudar para fazer o ENEM, queria Publicidade, mas quando vi que não tinha o curso disponível na Federal, tive que pensar em outra graduação. Logo depois, passei em Letras na UFPI, passei na primeira chamada, mas foi a Comunicação Social (Habilitação em Jornalismo) que acabou me puxando. Na época, passei na segunda chamada, e, como era mais parecido com Publicidade do que Letras, entrei pro curso em 2014.

Ato II – UFPI, primeiros contatos com cinema e curso do Monteiro Júnior:

Essa entrada na Universidade Federal foi uma virada de chave na minha vida. Expandiu muito o meu mundo, a minha visão; conheci uma galera, uma geração da comunicação e jornalismo muito foda. E a partir daí fui me envolvendo com a universidade, entrei para o movimento estudantil, o Centro Acadêmico, e foram nesses ambientes que aprendi muito a trabalhar em coletivo, com pessoas, grupos e ideias divergentes. 

E foi nessa jornada, na UFPI, que veio o meu contato mais forte com o cinema. Lembro que em 2014 eu assisti a uma oficina no encontro de comunicação da ENECOS, e foi lá que estreitei o meu contato com a produção cinematográfica, enquanto trabalho mesmo. Essa oficina expandiu, mesmo que de forma bem crua e simples, minha mente. Daí pra frente eu já peguei o gosto: me interessei por tudo da temática. Antes eu já gostava muito de fotografia, dessa coisa da imagem – sempre gostei de cinema né –, mas não entendia isso enquanto uma profissão acessível. No máximo, um hobby ou uma coisa de longe. 

E aí voltei com essa coisa do cinema na cabeça, e nós (amigos) começamos a produzir de forma leiga muito material de documentário no próprio curso de Jornalismo. Nesse período, teve o curso do Monteiro Júnior lá na Casa da Cultura – todo ano ele fazia um semestre de curso de introdução ao cinema, de direção – e isso também me introduziu muito à linguagem audiovisual.

Foi outra grande virada de chave pra mim. Eu comecei a entender que tinha que estudar história do cinema, e então iniciei nessa caminhada de estudar os primeiros filmes, os filmes pioneiros. Li os livros de cinema da biblioteca da UFPI. Compartilhava artigos.

Comecei a estudar muito isso, roteiro, história de cinema, documentários, docfix, as hibridizações… Assistir a mais filmes fora da hegemonia industrial… e assim fui descobrindo uma área de pesquisa muito interessante para mim. 

Bastidores do curta metragem Caldeirão (2025), Still de Roges Oliveira.

Ato III – De colaborador da Riachuello a cofundador do LabCine:

E aí a gente produziu muito, né? A gente teve a ideia de criar um coletivo que inicialmente se chamava Plano Aberto, ainda na turma do Monteiro Júnior, um grupo voltado mais para a prática; não tínhamos ideia de nada, só de muita teoria – porque o curso era muito teórico – e, com o dinheiro de uma rescisão da Riachuello, onde eu trabalhava antes de cursar Jornalismo, comprei uma câmera. Ela servia tanto para trabalhar, fazer freelas, afinal, eu já gostava de fotografar e trabalhar com a fotografia, mas também já servia para gravarmos algumas ideias, fazermos cortes, experimentar elementos novos com a câmera. Tínhamos só uma câmera e mais nada. E aí, com a galera da universidade, eu comecei a fazer vários curtas-metragens, experimentações, e estudar, estudar filmes e referências. E foi assim que fomos criando um grupo de simpatizantes e pesquisadores. Juntos criamos o selo LabCine, em 2016. 

A gente nem queria pensar no LabCine enquanto um coletivo, mas sim como uma iniciativa de fomento, um selo. Era um grupo amplo e cada um podia ajudar quando e como podia. Seja emprestando equipamentos ou indo lá só para aprender junto e incentivar, cada qual ajudava e apoiava da sua forma.

Nesse período, entre 2016 e 2018, a gente produziu muita coisa. Às vezes, um TCC de alguém; às vezes, um grupo aleatório de experimentações; enfim, várias coisas no sentido de cinema. Às vezes, textos, só para ver um texto, reunir a galera… Logo, logo o selo se expandiu e reuniu cerca de 40 colaboradores.

Bastidores do curta-metragem Caldeirão (2025), Still de Roges Oliveira.

Ato IV – A criação da LabCine Filmes:

Em 2019, já estávamos em processo de profissionalização com a Labcine Filmes. Já começamos a atuar com uma pegada mais profissional, mais organizada, com um compromisso mais dinâmico de produtora mesmo. É claro que todo esse processo ocorreu de forma mais circular, pessoas entravam e pessoas saíam, mas até hoje sempre ficaram eu, Milena Rocha, que é a produtora, e o Oliver, que também sempre esteve como colaborador do coletivo.

Foram tantas produções desenvolvidas nesse processo, que hoje já perdi as contas de quantas realizamos. Lembro que da última vez que contei, eram mais de 90 trabalhos – e olha que já tem um tempinho que contabilizei. Com certeza, somando tudo que já fizemos, institucionais, curtas, documentários, trabalhos autorais, já somamos mais de 100 produções do LabCine. Várias delas, principalmente as primeiras, estão disponíveis no nosso canal do YouTube, já outras, estão espalhadas por streamings, como Itaú Cultural Play, dentre outros.  

Bastidores do curta-metragem Cidade Entre Rios, Still de Weslley Oliveira.

Ato V – Produções LabCine, festivais e premiações:

Com o tempo, fomos evoluindo e aprendendo juntos sobre os processos do cinema. Lembro que em 2017 tivemos uma disciplina ministrada pela Denise Freitas, ainda no curso de Jornalismo, e nela tínhamos que fazer um documentário. E foi assim que, roteirizando e buscando ideias para essa produção, surgiu o Reação do Gueto. da Santa Maria da Codipi. Foi a partir desse curta que fomos descobrindo melhor o processo do cinema e das premiações, principalmente do processo de pré-produção e distribuição. Inclusive, esse filme foi selecionado para o Festival de Floriano, e ganhou o prêmio do público. A partir daí, comecei a estudar mais sobre a distribuição dos filmes, sobre os editais para mostras de cinema, releases, ficha técnica, fotografias, corte, legendas… Enfim, uma série de coisas que antes não conhecíamos com profundidade. 

Nessa época, Reação do Gueto começou a ser selecionado em muitos festivais, um processo que ainda não estávamos familiarizados, e lembro que já em 2018 vieram mais muitos filmes: Mulheres de Visão, da Milena Rocha; Vidas em Rota, do Germano Portela; meu próprio TCC, O Pranto do Artista. E daí começamos a distribuir esses filmes. 

Com O Pranto do Artista, ganhamos um prêmio no Rio de Janeiro. Depois, ganhamos outra premiação, no 46º Festival Guarnicê de Cinema, e quando vimos já estávamos conhecendo pessoas de todo o Brasil, acompanhando suas produções e as dinâmicas dos festivais. E, assim, nessa labuta, você vai entendendo o que está em voga de produção, o que está sendo visto, o que está sendo mais aclamado… A cada ano as temáticas vão mudando de acordo com processos subjetivos do contemporâneo. 

Às vezes, um filme é muito mais relevante quando você lança naquele ano específico, porque tem um contexto político favorável. Tipo o que ocorreu com Bacurau, um filme que, assim que lançado, foi bastante aclamado por conversar com o contexto do país. Todo mundo achava que Bacurau tinha a ver com o contexto político do Brasil, sendo que o Kleber Mendonça Filho, o diretor, disse que já havia feito o roteiro do filme há 10 anos atrás. O lançamento e a distribuição são extremamente importantes. 

Bastidores do curta-metragem Dia de Reis (2026), Still de Mariana Medeiros.

Ato VI – A Geleia pergunta:

Geleia Total: Mas afinal, como proceder com a ideia de um projeto cinematográfico? Hoje podemos dizer que o Piauí está em uma boa fase para o desenvolvimento desses projetos?

Em um processo de produção de um filme, existe o desenvolvimento da ideia, que é a fase mais embrionária, e após pesquisar e maturar bastante ela, você vai desenvolver o argumento, uma espécie de resumo do filme. A partir daí, é buscar laboratórios, de roteiro, de argumento, e de tudo. É preciso procurar meios de formatar e aprimorar sua ideia, por meio de laboratórios e cursos. Hoje temos as rodadas de negócios com pitchings, que ajudam a aprender técnicas e métodos de formatação e venda. Buscar algum edital legal para desenvolvê-la, mas para mim é bastante notável que hoje vivemos o melhor momento para as produções audiovisuais. Por exemplo, se você tem um roteiro, você consegue ir numa rodada de negócios, como o Nordeste Lab ou BR Lab, e lá você vende esse roteiro,ou  consegue uma distribuidora, recebe dicas…. Geralmente a galera quer mais projetos que estão bem no início ainda. Para apadrinhar mesmo. Mas enfim, são caminhos diversos, são muitas possibilidades. 

Geleia Total: Quais são as maiores dificuldades desses projetos? Em especial, aqui no piranhão?

Primeiro, há uma falta de estrutura mesmo do mercado, o que dificulta muito. O Piauí não tem uma escola de cinema, não tem um cinema de rua. Falta uma cultura também, de ver o cineteatro como uma sala de cinema. As pessoas não querem sair de casa para ver um filme que elas poderiam ver em melhor qualidade em seus lares, num fone de ouvidos, isoladas. Então tipo, não há essa cultura, não há salas com qualidade integral de cinema, como as de shopping. Falta diversidade, os cinemas estão limitados a ambientes de shoppings, apenas com filmes mainstreams. Tudo isso dificulta. O dono das salas de cinemas daqui são empresários que, claro, querem lucro. É preciso pensar em programadores, curadores (e etc.) para esses espaços, de forma que consigam articular mais diversidade de obras nas poucas janelas de cinema que temos. Para que o cinema não seja apenas uma ferramenta comercial de entretenimento.

Falta aqui em Teresina um ambiente como o Dragão do Mar, lá de Fortaleza, por exemplo, que tem um cinema que está disponível com uma grande diversidade de filmes em sua programação. 

Há também outras problemáticas que essa falta de cultura gera, como a falta de articulação entre os grupos que produzem, as disputas internas. Tudo acaba sendo muito precário, muito predatório, o que também ajuda a desencadear essa desestruturação geral. Fora, claro, a falta de noção de nossos políticos mesmo, né? Da importância do cinema para o turismo, para educação, para formação de público, formação de cidadania.

Eu acredito que, a partir do momento que a gente consiga um curso de Cinema na Universidade Federal, uma graduação mesmo, já íamos colocar mais profissionais no mercado, o que obrigaria essa galera a pensar em melhores articulações. É semelhante ao processo que ocorre hoje em São Luís, a exemplo, que possui uma escola pública de cinema, alinhada a UEMA. Enquanto isso não ocorre, enquanto permanecemos nessa falta de fomento, muita gente talentosa continua indo para outros estados. É muito difícil ficar aqui para trabalhar só com cinema, é muito difícil. 

Bastidores do curta metragem Caldeirão (2025), Still de Milena Rocha.

Geleia Total: O que você recomendaria ao pessoal que está iniciando agora as suas primeiras produções, ou que estão pensando em iniciar na área?

Eu recomendaria estudar. Eu acho que informação teórica é importante, sabe? Não é só o empírico que é legal e importante, a teoria é a base de tudo. É importante compreender o que se está fazendo. Isso é algo que sinto muita falta quando sou curador de algum festival. Percebemos uma carência muito grande de formação; existem padrões de reprodução que a gente percebe que é por causa dessa falta de uma base teórica, de uma formação. Muitas pessoas talentosas que, devido a falta de condições de estudos, não sabem distribuir seus filmes, por exemplo, ou desconhecem os caminhos para inscrever seus filmes. É por isso que precisamos de formações de produção executiva, oficinas de roteiro, assistência de direção, capacitações técnicas mesmo. Apesar de sempre tentarmos trazer, é algo muito específico, talvez uma vez no ano, sabe? Há essa carência. 

Eu acredito muito que uma escola de cinema vai mudar muita coisa. O primeiro político que fizer, vai estar fazendo história. E se for com cinema de rua, melhor ainda. 

Bastidores do curta metragem Caldeirão (2025), Still de Roges Oliveira.

Geleia Total: Quanto aos filmes, quais os filmes do LabCine que você mais gosta?

Eu gosto muito dos primeiros filmes que, apesar de não entender muito bem como estávamos produzindo eles, me remete ao coletivo e ao próprio processo de descoberta, de pesquisa. Há neles essa forte relação do coletivo com o fazer. Todos os filmes que eu dirijo tem um pouco dessa metalinguagem; de ver, de mostrar como é que é o processo, mesmo que conturbado. 

O Pranto do Artista, de 2018, tem um pouco disso. Não é porque é meu, ele foi dirigido em parceria com a Milena, mas é muito legal ver esse processo artístico na tela. É muito pessoal, é muito nosso. A gente estava planejando fazer um documentário sobre um circo de periferia, e a gente recebeu a notícia de que o circo iria fechar. Daí, já muito em cima da hora, a gente foi pra lá, eu e a Milena, e começamos a gravar. Depois uma galera foi colando lá para ajudar a gente. Fizemos o filme todo nessa dinâmica, só com o celular e a câmera que tinha. Esse trabalho foi bem significativo para mim.

Depois teve um filme da Milena que eu gosto muito, o Mulheres de Visão, que já foi uma coisa mais controlada. A Milena tem todo um cuidado com a produção, e a gente também já tinha aprendido muita coisa. E para citar um mais recente, eu gosto muito de um filme que a gente ainda vai lançar, chamado Caldeirão. Ele já é a outra ponta disso tudo, ele é um processo muito mais bem elaborado, e bebe da fonte dessa metalinguagem. Algo bem mais técnico. 

E claro, tem também o Cidade Entre Rios, que foi um filme que eu fiz com o Leonardo Mendes. A gente gravou em 2019, e foi o primeiro que eu consegui aprovar na Lei Aldir Blanc, finalizar a obra, já no pós-produção. Esse foi um filme que me surpreendeu muito, porque a gente conseguiu circular em muitos festivais, viajar com o filme, ser premiado, ganhar no Festival Guarnicê de Cinema, ganhar um prêmio no Mato Grosso, exibir na Índia, Argentina, Europa… Licenciar para plataformas de streaming importantes… Teve uma ampla circulação, sei lá em quantos festivais participamos, e conseguimos distribuir ele para o Itaú. Fora que ele é uma parada mais autoral, ele tem muito a nossa cara, é um pouco subjetivo. 

É um filme [Cidade Entre Rios] que vai envelhecendo cada vez melhor com o passar dos anos. Sempre ficando mais interessante, ao meu ver. E essa é a ideia né? Sempre faço filmes para eu assistir daqui a alguns anos. São registros. 

Bastidores do curta-metragem Cidade Entre Rios (2021), Still de Leonardo Mendes.

Ato VII (Final) – Produtora Cocais Filmes e futuros planos:

Agora, talvez no máximo em abril, pretendemos trilhar um novo caminho. Estamos fundando uma nova produtora, a Cocais Filmes, que já será o selo de nossos próximos lançamentos: Boi Romeiro, Tabajara, e o Caldeirão. 

Essa mudança ocorreu porque já estamos há quase 10 anos atuando, e sentimos que está na hora de nos desprendermos um pouco do selo LabCine. Até porque este próprio nome, Laboratório de Cinema, foi algo que surgiu de forma bem genérica mesmo, não tivemos uma discussão de escolha. Então, eu, Milena e Oliver, acreditamos que chegou a hora de darmos uma renovada, mas claro, mantendo a nossa essência, que nos orgulha muito.

O termo “cocais” funciona como uma zona de integração. É a vegetação da região que interliga o Maranhão, o Piauí e o Ceará, algo que já conhecemos bem, mas que, para o restante do Brasil, é um termo que não é tão comum. Inclusive, o termo já exemplifica a nossa nova jornada: iremos valorizar o regional, levando-o ao alcance nacional. 

Será uma nova fase para trilharmos aí. Espero que, em breve, vocês possam curtir mais produções legais, bem feitas e relevantes, que estão vindo por aí.

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Nome Completo: Weslley Oliveira Pinto

Descrição: Realizador audiovisual

Local de Nascimento: Teresina (PI)

Escrito por: Guilherme Torres

Revisado por: Paulo Narley

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Contatos

midiaswes@gmail.com

contatolabcinefilmes.com

Instagram.com/weeslleyo_

Instagram.com/labcine

Vídeo

Outras fontes:

https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2023/01/13/filme-que-mostra-relacao-de-teresinenses-com-rios-e-selecionado-por-18-festivais-e-exibido-na-india-assista.ghtml

Caso queria sugerir alguma edição ou correção, envie e-mail para geleiatotal@gmail.com.

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