AERO lança “Centaurea” e revela o primeiro ramo de seu “Ramalhete” musical

A experimentação sonora corre nas veias da AERO, banda formada por Yuri Cavalcante (voz/teclados), Victor Maia (voz/guitarra) e André Reoli (voz/baixo). Desde 2007, o trio segue em uma jornada de autoconhecimento e amadurecimento que culmina agora em “Centaurea”, capítulo inicial do projeto intitulado “Ramalhete”, álbum que a banda lançará em breve. Unindo parcerias, referências pessoais e a vontade de gerar um buquê eclético de canções, a banda apresenta faixas que carregam intensidade e delicadeza, mesclando melodias refinadas, letras introspectivas e um olhar cada vez mais maduro sobre o mundo.

Com cabelos um pouco mais brancos do que no começo da trajetória, a AERO sente que a energia característica de seu som permanece – porém, hoje ela ganha sutileza e leveza em cada nova criação.

“Quando começamos, éramos jovens e cheios de energia explosiva. Hoje, canalizamos isso em linhas melódicas mais elaboradas, mas a intensidade continua lá, só que de forma mais refinada”, conta André.

Já Yuri reforça que na adolescência viviam a urgência típica do período, quando “era preciso fazer barulho”, isto é, se mostrar e extravasar toda a inquietação criativa. “Agora, depois de rodarmos por tantos anos, a ideia é produzir algo de entendimento mais universal, falar de aspectos que realmente mexem com nossa experiência pessoal e humana”.

“Centaurea”, a flor que batiza o trabalho, simboliza na mitologia grega cura, fertilidade e o amor dos filhos pelos pais. Dentro do conceito de “Ramalhete”, o EP é como um arranjo inicial que reúne as flores de diversas inspirações e parcerias – cada ramo pode ter um aroma ou tonalidade distinta, mas, no conjunto, forma algo harmônico e maior que a soma de suas partes. O grupo busca colaborações para expandir horizontes criativos, fazendo da cooperação uma parte fundamental do processo.

AS CANÇÕES

Na faixa “Ratos”, inspirada em um poema de Murilo Mendes, a solidão e o encontro com o outro encontram eco nos vocais de YNGLA, convidada especial para dar ainda mais força à mensagem. Segundo André, a colaboração estava nos planos desde 2019 e finalmente se concretizou de maneira natural, enquanto Yuri destaca como o tema gira em torno do desejo de deixar o individualismo para trás e de beber no coração do outro.

Já “Olhar para dentro” celebra a vida e o amor filial, nascido de um lampejo de inspiração solitária em que Yuri reflete sobre o profundo vínculo que se estabelece, mesmo antes de conhecer o outro.

FUTURO

As próximas “flores” do “Ramalhete” prometem variações sonoras ainda maiores, com novos convites a parceiros e parceiros ainda não confirmados. O trio não esconde a empolgação e mantém a certeza de que a música flui como um organismo vivo, exigindo renovação constante.

“Um ramo pode ser mais pesado, outro mais sutil. Não temos medo de nos reinventar”, explica Victor.

Assim, a AERO segue firme em sua missão de registrar emoções e vivências em discos, EPs e singles, sem abrir mão de se manter sempre aberta à inovação e à criação coletiva.

“Queremos falar de coisas que provavelmente não caberiam em outro álbum nosso”, conclui Yuri. “Centaurea” é apenas o começo do ‘Ramalhete’: um doce aroma e uma jornada que se desenrola aos poucos. Esperamos que, ao ouvir, vocês sintam esse perfume no ar – a fusão harmônica de três corações que desejam descobrir novos caminhos e celebrar a vida a cada nota.”

MENSAGEM FINAL

André: “Estamos muito animados em compartilhar com vocês o nosso novo projeto sonoro. Foi uma jornada incrível de criação e gravação, e esperamos que a energia e o entusiasmo que sentimos durante esse processo se transmitam em cada faixa. Temos muita esperança de que vocês curtam tanto quanto nós e que se conectem com a música da mesma forma que nós nos conectamos ao fazê-la. Vamos nessa juntos”!

Victor: “O processo criativo da AERO tem sido uma montanha-russa. A forma como gravamos e produzimos um trabalho é totalmente diferente de um para o outro, e isso nos traz uma empolgação que esperamos que também contagie nossos ouvintes. Então, escutem o trabalho com carinho, nos acompanhem e bora que bora”.

Yuri: “Apesar de tanto detalhe e de uma intricada proposta para um álbum que vai ser lançado de pouquinho, nossa pretensão é simples e humilde nesse trabalho: apenas queremos falar de coisas que retratam momentos das nossas vidas e que, provavelmente, jamais caberiam em outro álbum da nossa banda. Já temos muita coisa em mente; tomara que consigamos materializar tudo, mas o Ramalhete, certamente, é algo único para a gente, provavelmente uma caminhada, e não um ponto de chegada. De coração, espero que “Centaurea” seja um doce aroma e um bom começo de jornada”.

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