Não sou botânico, mas ouvi dos mais velhos que a jurubeba pode ser amarga, que a jurubeba tem espinhos. É uma planta de bela floração, muito comum no Nordeste e Norte do Brasil. Amplamente cultivada pelos nossos povos originários bem antes da colonização, ela gera pequenos frutos do tipo bago, com cachos verdes vistosos. Segundo comunidades tradicionais, a jurubeba tem propriedades medicinais e espirituais. Além disso, ela é, também, um defensivo agrícola contra fitopatógenos e pragas. Etimologicamente advinda do tupi-guarani e significando “espinho chato”, ela também pode ser usada na produção de bebidas alcoólicas e chás.
Ela é multifacetada: é remédio, é reza, é defesa da roça, é bebida. Essa planta, em minha opinião, representa toda a resistência, criatividade e agência de nossos povos originários, de nossas comunidades tradicionais. Ainda mais por levar o nome de um importante local histórico da cidade de Teresina.
No Brasil, Kalûnga passou a designar, além do oceano (chamado pelos adeptos de religiões afro de Kalûnga Grande), os cemitérios, que não tinham um significado mórbido, sendo concebidos, como até hoje se vê nas cosmopercepções umbandistas negras, como um lugar sagrado de ligação com ancestres. No Piauí, temos um exemplo profícuo de como o cemitério, na cosmovisão afroidígena, é sagrado, lugar de rituais e conexões com o outro mundo: por meio das designadas Bruxas de Oeiras que, no século XVIII, foram alvo da Inquisição. Por meio de pesquisa do historiador Luiz Mott, sabemos que em 1758 Joana Pereira, Josefa Linda (ambas escravizadas) e Custódia de Abreu (indígena) são obrigadas a confessar crime de “feitiçaria” ao inquisidor Jesuíta Pe. Manuel da Silva, que andava pelos sertões do Piauí à caça de “pecados”.
O fato da forçada confissão se deu por elas terem feito, segundo os registros, rituais na porta de uma das igrejas de Oeiras-PI (na época designada como Vila da Mocha) e no cemitério. O documento não explicita nada sobre Kalûnga, mas fica evidente a importância do cemitério como lugar sagrado de ritos, encontro de mundos, um lugar por meio do qual a vida se torna vida depois, em circularidade. Vida-morte-vida.
Como umbandista, filho de uma comunidade religiosa negra e matriarcal, tenho aprendido a importância e a sacralidade da Kalûnga, principalmente por meio das oraturas de Exus e Pombogiras, tão demonizados ainda hoje. Nas madrugadas de celebrações, sempre cantamos, por exemplo, que “é na Kalûnga que a Padilha mora, é na Kalûnga que a Padilha vai girar”. Passar, assim, no cemitério é reverenciar a ancestralidade que nos guarda e que cuida de nossos desencarnados, é reverenciar a vida e seus múltiplos sentidos. Ainda hoje carregamos o legado de Kalûnga. Uma memória se preservou e chegou até nós.
Fiz essa introdução porque constato que Teresina, capital do Piauí, tem uma Kalûnga antiga. Não falo do cemitério São José. Falo do Alto da Jurubeba, nas proximidades do Palácio de Karnak, sede do governo estadual. A jurubeba é um sabor amargo necessário que nos desperta. Provemo-la.
Foi ali onde passei boa parte da minha infância com minha avó, D. Maria Raimunda, quando me levava à Igreja de São Benedito, para missas esporádicas. Às vezes, cansada de uma longa caminhada pelas ruas do centro histórico, ela parava na igreja para se sentar e descansar, para fazer uma prece e me falar de curiosidades do mundo dos santos.
E eu admirava tudo ali: o teto alto de madeiras cuidadosamente enfileiradas e em tons de marrom, as portas verdes enormes e cuidadosamente talhadas, as paredes e seus arcos, o altar, o eco dentro da nave.
Engraçado me reportar a isso agora, porque sem intenção vejo que vovó me ligava a um passado ancestral, a uma memória coletiva que nos atravessava ali de alguma maneira. Sem palavras, apenas com deslocamentos, movimentos, idas e vindas por aquelas bandas da cidade. O afeto realmente ensina por outras vias.
Bem ali, em dias ensolarados ou em finais de tarde, estávamos em Kalûnga, uma vez que esse morro havia sido ajuntamento de negros, periferia da cidade colonial que nascia sob os auspícios da exploração de mão-de-obra escravizada. No local da igreja, e aqui quero chamar a atenção do leitor, havia um cemitério de escravizados, dentre os quais indigentes e suicidas. Uma Kalûnga na Chapada do Corisco.
Mairton Celestino, em sua pesquisa de mestrado, me fez entrar em contato com a história do preto velho Amaro, que, após anos sob exploração, conseguiu construir um casebre de palha no Alto da Jurubeba, como tantos outros negros. Segundo seus vizinhos, sua vida era dividida “entre a casa e o mato”. Mas, em uma de suas idas ao mato (roça), fora encontrado morto. Segundo laudo médico e parecer do delegado de polícia, o falecimento do preto velho teria sido de “causas naturais”. Sabemos, hoje, que uma vida com condições insalubres de sobrevivência pode agravar quadros de adoecimento e morte, imagina isso na escravidão. Percebo, logo, que o preto Amaro era até uma exceção, uma vez já idoso. Segundo registros, ele teria vindo das Fazendas Nacionais para edificar a cidade de Teresina. Portanto, reconheçamos que o preto velho Amaro é um ancestral importante, dando sua vida, espalhando um sabor amargo de jurubeba pela cidade planejada de Saraiva. Ele e tantos outros são jurubebas, espinhos, nas carnes austríacas de Teresa!
Segundo o pároco Frei Edmilson, em entrevista à Revista Revestrés, os negros, naquele cemitério, construíram uma capelinha de palha para homenagear seus mortos. Criaram-na para celebrar São Benedito, sendo erigida uma associação de negros em Teresina, como afirma o professor Fonseca Neto, nessa mesma entrevista.
Nessa história, o padre italiano Frei Serafim foi o único a ganhar louros e homenagens “oficiais”. Por ser arquiteto de formação, ele foi solicitado para ser o coordenador do projeto e articulador com a classe mais abastada. Conforme fala Fonseca Neto à Revista Revestrés: “Foram os escravos, portanto, os responsáveis pela idealização, pelo financiamento e pela mão de obra que ergueu a catedral”, diz o historiador.
Protagonistas mesmo, penso eu, são aqueles que, sobre a Kalûnga, vislumbraram um templo para um santo negro (um ancestral, sem dúvida!). Nesse processo, o artista negro piauiense Sebastião Mendes, formado pelas Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro, talhou sensivelmente cinco das sete portas da igreja, antes de cometer suicídio em 1886. Bem que a Avenida Frei Serafim, com todo respeito ao frei que a nomina, poderia se chamar Avenida Sebastião Mendes. Justiça histórica a uma região que é sumamente negra em suas origens.
O leitor já deve saber que negros e negras eram impedidos de entrar nas igrejas no século XIX. Suponho, pois não tive acesso a documentos ou estudos, que na inauguração de uma igreja preta, com um patrono preto, em 1886, aqueles negros e negras foram impedidos de entrar, permanecendo no ádrio da igreja.
Mas não os vejamos como coitados, embora a crueldade seja indizível. Vejamos-lhes como aqueles que empretecem territórios, que articulam alianças, com sua luta e resistência. Colocar uma elite, hipócrita, de século XIX em cima de um cemitério de escravizados, penso eu, e louvando um santo preto, é de uma potência sem tamanho. É irônico.
Ngugi Wa Thiong’o, em Decolonising The Mind, um dos meus livros de cabeceira, reitera que a colonização é cruel, uma bomba cultural, estando em todos os âmbitos da sociedade, alijando os grupos explorados de suas culturas, línguas, religiosidades e formas de viver e perceber o cotidiano. Durante muito tempo, nós negros fomos vistos como sem alma, não pertencendo à categoria de humanos. A história de Teresina atesta isso proficuamente.
Contudo, ao contínuo de dominação e violência, há um contínuo de resistência, nunca esqueçamos, para que nossos antepassados não sejam vistos com coitadismos. Fomos saqueados? Sim. Mas não nos roubaram tudo. Fomos violentados? Sim. Mas não nos destruíram. Temos a alegria como resistência. Nossos tambores gritam e nossos corpos batucam. Nossas epistemologias ainda estão aqui: na capoeira, na Umbanda, no Candomblé, no Bumba-meu-boi, no Funk, no Samba, no Reisado, na feijoada…
Beatriz Nascimento afirma que os dominadores não contavam que seus dominados acumulariam não somente sofrimento, mas também aspectos (festivos, digo eu) de uma cultura negra que permanece. Sim, ser negro é enfrentar mais de quinhentos anos de RESISTÊNCIA à dor, ao sofrimento físico e moral, à sensação de não existir. Por isso, é tempo de falarmos de nós mesmos, afirma ela, não como contribuintes nem como vítimas de uma formação histórico-social, mas como participantes. É isso que quero evidenciar com o termo Preteresina, o protagonismo negro tão evidente em nossa cidade. Nós a construímos. Ela é nossa por direito.
Diante desse fato de resistência, penso que do Alto da Jurubeba, daquela parte de Kalûnga, podemos tirar algumas conclusões valiosas para pensarmos o Brasil e a Améfrica em geral. O primeiro ponto é destacado no livro Rodas Negras, de Roberto Pereira, que nos fala de agenciamento negro, conclamando-nos a superar a visão da apropriação cultural, como se nossos antepassados negros tivessem sido vítimas passivas da colonialidade, ludibriados ingenuamente por uma imposição unilateral. A verdade é que, por meio de alianças e estratégias, nós definimos uma identidade brasileira, apesar dos reveses.
Michael Iyanaga, em Alegria é Devoção, aponta um erro muito frequente, difundido ao longo dos anos por intelectuais negros e pela militância, incluindo aquela de internet, em que, muitas vezes, a contribuição de nossos antepassados africanos é tratada de forma homogênea, muito voltada, sobretudo, ao culto de Orixá. Ora, aqui reside uma contradição a qual os ingênuos não se atentam: se África é múltipla, tendo uma diversidade de culturas enquanto continente, porque, muitas vezes, “pinta-se” a cultura afro no Brasil de maneira simplista? Nem tudo que é negro é iorubá, embora eu respeite e reverencie esta cultura.
Alguns têm o hábito de criticar o fato de haver “catolicismo” nas culturas negras, como já vi alguns criticarem a Umbanda e o Candomblé. Diante disso, questiono: será que podemos invalidar a luta daqueles e daquelas que construíram, na Jurubeba, uma catedral, designando-os como meros ludibriados? Seria isso Justo? Para irmos mais fundo, seria Esperança Garcia uma mera vítima passiva da colonialidade, por querer batizar um de seus filhos? A história atesta que não. Seria desonesto julgá-la assim, tamanha a sua força.
Iyanaga, pesquisando novenas e carurus da Bahia, evidencia-nos como santos e rezas também estão ligados às tradições afro-brasileiras. O livro Torto Arado, de Itamar Vieira, é eloquente sobre isso. Partindo da tese de que existe um catolicismo afro no Brasil, destoante do centro teológico europeu, podemos observar que os escravizados bantu (angolanos e congoleses) vinham ao Brasil com um catolicismo africano. E como isso deu? Bem, reportemo-nos ao fato de em 1483 haver o primeiro contato entre portugueses e o Reino do Congo, o que ocorreu de maneira pacífica, inicialmente, pois depois Portugal iria agir com violência.
Como os portugueses vinham de Kalûnga, do oceano, o Mani Congo Nzinga Nkumu, aceitou o batismo católico, mas a partir de uma cosmovisão africana, pois os bantu não tinham problemas em incorporar outras religiosidades à suas. O oceano, como ligação entre o mundo dos vivos e dos mortos teve papel fundamental.
Dessa maneira, houve a formação de um catolicismo afro, em que havia a aceitação de alguns sacramentos e rejeição de outros em um processo de seleção de ritos que mantinham as características das religiosidades africanas. Isso escurece o fato que embora haja a violência de uma imposição, ou embranquecimento das culturas negras, também há o empretecimento, a africanização e indigenização, das culturas europeias como forma de resistência e tática de luta.
Essas organizações tinham duas funções: a social e a religiosa. No primeiro aspecto, desenvolvia trabalhos de assistência a doentes, comprando alforria de escravizados e, destaque-se, cuidando dos mortos, através de cemitérios próprios. No segundo aspecto, havia, como se vê na Bahia ainda hoje, a agregação de elementos negros às práticas católicas, como danças e batuques.
Como exemplo disso em Teresina, recorro a Manoel João, que, em 1862, período de muitas festividades na cidade, dirigia em romaria um grupo de negros escravizados e alforriados à uma localidade chamada Saco de São Mateus. Perceba que sua prática religiosa, muito semelhante à Umbanda hoje, tem elementos empretecidos do catolicismo: segundo informações do subdelegado do 1° distrito policial da capital à época, Manoel fazia discursos todas as noites em uma espécie de congregação negra, atribuindo esses direcionamentos a um ente que todas as noites lhe aparecia.
Nada sabemos sobre os detalhes dos ritos realizados na casa de Manoel, nem que santos ele venerava em romarias, mas as evidências históricas mais amplas apontam para o fato de que, por meio desse catolicismo afro, era fomentada a devoção a santos negros, como São Benedito. Essa devoção chegou até a Jurubeba.
Este Santo, que era o protetor dos escravizados, conhecido como Benedito, o Africano; ou São Benedito, O Negro, teve formação franciscana na Itália, mesmo sendo analfabeto. Conforme uma versão, ele seria filho de africanos advindos do norte de África, da Etiópia mais especificamente. Outra versão afirma que ele seria um mouro islâmico que tinha sido escravizado no século XVI, algo muito comum, à época, na Itália.
Dessa maneira, no Brasil, por conta da história de escravização do santo, bem como pela sua identidade negra, surge uma identificação com ele entre negros e negras, de Norte a Sul. Na Bahia, já em 1684, havia uma irmandade de negros que possuía São Benedito como padroeiro. Essas confrarias, como até hoje podemos observar, produziam uma organização estratégica de inserção social, em uma sociedade excludente. Dessa forma, por meio de uma articulação com irmandades católicas, negociações eram possíveis em meio a todo o escárnio social a que o povo negro estava submetido.
Contudo, para enfrentar a sociedade colonialista, precisamos transformar as armas do inimigo em defesa, o que sempre houve por parte do povo negro e indígena. Uma vez que a cidade é uma estrutura colonialista, nem todos os povos da cidade são colonialistas, nos diz Bispo. Mas, volto a lembrar, não somos vítimas passivas nesse processo, pois temos resistido e lutado por séculos.
Nossos saberes pairam e descem como entidades em nossos Terreiros, em nossas comunidades e aldeias, nossos ancestrais ainda nos direcionam, nossas matriarcas ainda nos benzem, nós ainda sonhamos toda noite e avisos nos são dados. Nós temos o samba, o funk, a congada, o Bumba-meu-Boi, o corpo que gira. Nós temos oralidade e escrita há muito tempo. Nós temos ritos e ritmos.
Fecho essa roda com a colocação do mestre Bispo que resume, portanto, a agência negra que abordei ao longo deste texto a partir da Jurubeba e da Igreja de São Benedito, quando nos diz que “(…) se nós somos poli, nós podemos ser, inclusive, cristãos. Os cristãos, que são mono, só podem ser cristãos. Eles não podem ser mais do que isso, mas nós podemos”. Essa é a grande sacada: NÓS PODEMOS. Somos flor de jurubeba. E que ninguém nos impeça!
Êh, Kalûnga! Êh, espinho!
Saravá!
IMAGENS
- https://conquistesuavida.com.br/materia/os-beneficios-da-jurubeba-planta-usada-como-digestivo-e-diuretico-naturais/
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- Foto: Murilo Avesso https://outraspalavras.net/outrasmidias/nego-bispo-um-guerreiro-dos-saberes-ancestrais/
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