A PRIMEIRA MÃE DE SANTO DA CIDADE

UM-BAN-DA

 

Do quimbundo, umbanda significa “medicina”. No Brasil, com a prática africana e indígena de se procurar o curandeiro para cuidar de uma doença, passou a designar espaços onde se operavam os tratamentos associados a ervas. Assim, espaço de umbanda é espaço de magia. Aqui, portanto, a Umbanda é umbanda antes de ser Umbanda. Ainda quando ela era batuque e benzimento.

Bem, como pesquisador, posso dizer que a Umbanda, sua institucionalização enquantoreligião, é um fenômeno indissociável das mudanças advindas da urbanização e industrialização, pelas quais o Brasil passou, principalmente na virada do século XIX para o Século XX. Ela é uma religião genuinamente brasileira, advinda das Macumbas e da Cabula, com influências das práticas indígenas e o empretecimento de práticas católicas. A Umbanda é afroindígena.

Ela é uma construção coletiva, sem fundador, sem profeta, sem livro sagrado, cujas origens e desenvolvimento se encontram no corpo coletivo e individual, o corpo que baia, que gira em meio a tambores, ervas e santos.  O corpo, portanto, é o elemento central na prática religiosa umbandista, uma guma[1], a referência maior onde está assentada.

 

COR-PO

 

Yoshiaki Furuya, antropólogo japonês da Universidade de Kiûshû, em seu já clássico artigo Umbandização dos Cultos Populares na Amazônia: A Integração ao Brasil?, caracteriza as religiões afro-brasileiras como aquelas surgidas a partir do processo de escravização de africanos, sendo religiosidades diversas, mas centradas no ritual e crença, de origem banto e indígenas, na incorporação por espíritos. Para ele, essas religiosidades são frutos de um processo produzido no Brasil (sabemos que nas Américas como um todo, como em Cuba e no Haiti), entre as influências indígenas e católicas, o que faz surgir uma variedade de cultos, que assimilam a tradição de cada região, fenômeno a que chamará umbandização, ou seja: cultos regionais diversos receberam a denominação de Umbanda.

Para ele, a Umbanda tem uma variação interna muito significativa, o que a faz ter características peculiares. Dessa maneira, falar de Umbanda no singular é um equívoco, uma vez que ela é plural, tendo uma grande força de penetração, reformulando o mapa dos cultos afro-brasileiros em cada região do país, ocupando a posição de “religião nacional”.

 

PLU-RAL.

 

Estava em São Paulo esses dias quando conversava com uma amiga umbandista sobre o Terreiro que frequento, as entidades de fé às quais cultuo, os pontos que entoo. Diante disso, percebi que falávamos de religiões totalmente diferentes, apesar de algumas semelhanças. De repente, observei que falar de Umbandas é falar de um lugar, de um território, de uma região, de suas histórias, uma vez que ela tem esse poder de penetração em questões sociais amplas, para além de um rito: o que Furuya chama de umbandização. Assim, essa religiosidade, enquanto preservação de uma memória coletiva e resistência ao escárnio histórico do racismo estrutural, também permite que entremos em contato com uma história “não oficial” que persiste, paralela à história embranquecida.

 

HIS-TÓ-RIA

 

Diante dessa introdução, posso agora questionar: o que as umbandas em Teresina revelam sobre Teresina? Acho bacana erigirmos um parâmetro negro para entendermos a cidade que sempre se pretendeu publicamente branca.

Lembremos, primeiramente, que, segundo a história oficial, a Vila do Poti, como Teresina foi designada inicialmente, fora criada em 1832, desmembrando-se das freguesias de Campo Maior, Valença e São Gonçalo, hoje o município de Regeneração. Era uma localidade marcada por muitas inundações, principalmente nas décadas de 30 e 40 do século XIX, o que ocasionava muitas epidemias. O adoecimento era frequente.

A partir das pesquisas do historiador e padre piauiense Joaquim Raimundo Ferreira Chaves, mais conhecido como Monsenhor Chaves, com Teresina também surge um quilombo na região do encontro dos rios Parnaíba e Poti. Na localidade da Barra do Pontal, como essa região de chegada e partida aos litorais (Parnaíba, São Luiz e Fortaleza) do sertão era nominada, existia a presença significativa de populações negras, escravizadas e fugitivas.

 

QUI-LOM-BO

 

Ele afirmava que no século XVIII, na área do encontro dos rios, escondido entre as matas, mais especificamente à beira do rio Poti, existia um “mocambo de escravizados e escravizadas que resistiram por muitos anos à perseguição de senhores e fazendeiros da região”. Fato é que as pesquisas apontam que essas pessoas, de diferentes nações africanas e de diferentes partes do Piauí, teriam se deslocado para a Barra do Pontal, abrigando-se nesse quilombo, mas a resistência negra sangrará na Barra do Poti em 1779, como nos diz Monsenhor Chaves, pois aquela agregação de negros não resistiria ao confronto com militares, o que resultaria em genocídio.

 

GE-NO-CÍ-DIO

 

A história de Teresina se inicia com a aniquilação em massa do povo preto. Fato brasileiro. As pesquisadoras Aryane Farias e Regina Weber, no artigo Narrativas e Histórias sobre a Umbanda em Teresina (2021), destacam que pelo recenseamento do Império, que data de 1872, a população de negros em Teresina seria de 71%. Um grande contingente de escravizados vinha para essa cidade fugidos das mazelas da escravidão nas fazendas do interior do Estado. A Carta de Esperança Garcia é, com um século de antecedência, um testemunho contundente desse horror que perdurava.

Importante falar da Rua dos Negros (formalmente chamada de Rua Augusta, hoje Elizeu Martins), na freguesia de Nossa Senhora das Dores, parte pobre da cidade, localizada no centro sul, onde hoje está a Catedral de Nossa Senhora das Dores. Ali, apesar da denominação de dor que carregava, era um lugar de muita alegria insurgente, o que ocasionava perseguição a negros através de repressão policial, por conta das festividades e da prática dos chamados batuques, benzimentos, curas e jogos de búzios.

 

NE-GROS

 

O pesquisador Mairton Celestino da Silva, em sua importante dissertação de mestrado(2008) pela Universidade Federal da Bahia, intitulada Batuque na Rua dos Negros: cultura e política na Teresina da segunda metade do século XIX, fala-nos que nessa época, para as autoridades policiais e eclesiásticas da cidade, os

batuques eram “um ato de feitiçaria, ligado ao fanatismo e à superstição popular de um povo pobre e analfabeto”.

Sobre a religiosidade, sabemos que durante o século XIX já se tinha, na cidade, indícios da realização de atividades denominadas, preconceituosamente, como “mágico-religiosas”, dentre elas, aquelas nomeadas como feitiçaria. Portanto, já havia umbanda, “medicina”. Claro que essas manifestações eram reiteradamente combatidas e controladas pelo poder público municipal.

Havia batidas policiais a residências de negros e negras, escravizados ou libertos, praticantes de manifestações religiosas negras, e inquéritos policiais tratavam do crime de “charlatanismo”. Havia, ainda, casos de líderes religiosos negros, que eram acusados de praticarem “curandeirismo”, reunindo em sua casa grupos escravizados, libertos e “pessoas de grandes circunstâncias”, leia-se: brancos ricos. Inclusive, o 1° Código de Postura da Municipalidade (que data de 1852) já se interessava em cercear os “batuques, cantorias e danças de pretos” na cidade.

Sobre a Umbanda, até o final do século XIX não se viam as práticas religiosas dos povos negros como expressões características daquilo que seriam denominadas religiosidades afro-brasileiras, um fenômeno institucionalizado organizado mais recentemente, que data, sobretudo, do século XX, por meio das federações. Até então, as culturas negras na cidade de Teresina eram identificadas como ajuntamentos de pessoas negras e batuques.

Foi na Barra do Pontal, ou Barra do Poti, o lugar sangrento de resistência e aquilombamento negros que, segundo Aryane Farias e Regina Weber, teria surgido a primeira Tenda de Umbanda da Cidade, em 1932, a Tenda Espírita Santa Bárbara, fundada por Joana Maciel Bezerra, Mãe Joaninha do Pontal, chegada ao Piauí em 1919, do Ceará ou do Maranhão, por conta de perseguição religiosa.

José Soares de Albuquerque, no livro Obrigação para Oxóssi (1987) de autoria de A. J. Caribé, diz-nos em um apêndice, depois de coletar informações com umbandistas da época, que Joana aportou em Teresina trazendo em sua mala vários santos e orixás. Mãe Joaninha, como era conhecida, iniciou vários adeptos e adeptas no seu Terreiro, que se tornou um importante ponto de migração de curiosos e fiéis. Muitos filhos e filhas de santo a partir dessa Tenda teriam aberto seus próprios Terreiros, tornando-se sacerdotes e sacerdotisas, contribuindo para a formação de pequenos núcleos umbandistas na cidade. Dentre os quais, pode-se citar os Mestres Zé Bruno e Zé Padeiro, que foram importantes líderes religiosos da zona norte, iniciando vários sacerdotes também.

Por conta de perseguição policial à Mãe Joaninha, a sua Tenda ficava escondida nas matas, dificultando a chegada e a interrupção desses agentes.  Albuquerque afirma que ela era portadora de uma grandiosa força espiritual, pois as patrulhas policiais que se deslocavam para a região do Pontal, a fim de findar com a festa umbandista, fracassavam.

 

MA-TAS

 

Essas batidas policiais eram infrutíferas, pois não encontravam o local onde estava edificada a Tenda de Mãe Joaninha, por se tratar de uma região próxima dos rios e de mata fechada, os policiais terminavam “rodando como verdadeiras baratas tontas”.

É nesse período em que ocorre a mais intensa repressão policial aos Terreiros de Umbanda e Casas de Candomblé no Brasil, sob o governo de Getúlio Vargas, com a criação da Seção de Tóxicos e Mistificações nas chefaturas de polícia, o que data de 1937. Ao mesmo tempo em que instaura o Estado Novo, Getúlio dá cabo à contínua perseguição às populações e culturas negras, atitudes já históricas no Brasil e na capital do Piauí.

Na década de 1930, havia filosofias divergentes que orientavam as atitudes dessas elites, como a eugenia e o culturalismo, mas que entravam em consenso quanto ao significado e valor da brancura, ao empenho de dar ao país um status de igualdade à Europa, no sentido de tentar impor uma “europeidade” à sociedade, mas em um enquadre nacionalista. Pessoas, como mãe Joaninha tinham que enfrentar, de maneira estratégica, essas questões. De maneira surda (para os governantes) ela empenhava-se na manutenção do empretecimento de seu território.

 

TER-RI-TÓ-RIO

 

As transformações históricas e sociais, da passagem do regime escravista para uma sociedade competitiva de classes, quase não alteraram as relações raciais do antigo regime, pois a população negra, além de ser desagregada, não obteve nenhuma reparação ou auxílio no pós-abolição. Com as políticas de branqueamento, essas pessoas ainda tiveram a desagregação social acentuada pelas políticas de imigração europeia, no Piauí vemos a chegada de sírios e libaneses do Oriente Médio, os quais tiveram mais privilégios que pessoas negras, o que gerou implicações psicossociais importantes, diante da histórica dificuldade de integração social.

O historiador Francisco Alcides do Nascimento, em A Cidade sob o Fogo: modernização e violência policial em Teresina – 1937-1945 (2015), me faz pensar em Teresina como um paradoxo: de um lado há a cidade dos sonhos (da elite) e do outro a cidade de palha. A cidade dos sonhos é a cidade colonial, de traçado urbano rígido, estabelecido em xadrez, à moda de Paris, embranquecida, longe da antiga vila de pescadores, de negros e indígenas, como era a Barra do Poti.

As casas de palha de coco babaçu – outro lado dessa cidade – são, sim, um patrimônio arquitetônico e simbólico de nosso território. Posso adentrar agora a dimensão da imaginação radical e conceber o Terreiro de Mãe Joana do Pontal como uma habitação coberta dessas palhas, em meio à mata, aos cantos dos pássaros que ali habitam e ao aroma-peixe do Poti.

E por falar em casa, e me voltando ao contínuo histórico de repressão que desemboca nas décadas de 1930-1940, em 1860 já haviam 530 casas dessas espécie na cidade, o que preocupava as autoridades, que proibiam, em 1867, a construção desse tipo de edificação, ou seja: desde o século XIX, a negros  e pobres teresinenses não era permitido ter casa, nem mesmo as construídas com sapê e babaçu.

 

BA-BA-ÇU

 

Esses fatos revelam como a intervenção do Estado na cidade de Teresina é violenta e racista, sua ação pode favorecer certos segmentos da sociedade urbana (mais embranquecidas), desapropriando outras (mais enegrecidas). Assim, é permanente na cidade a luta pela apropriação do espaço, sendo o poder urbano uma instância que controla e exclui os cidadãos, não sendo capaz de eliminar o conflito de interesses, como afirma Rachel Rolnik, no seu livro O que é a Cidade? (2014).

Fica explícita, e a história de Mãe Joaninha evidencia isso, uma das características do processo de formação social teresinense: a segregação das classes e camadas sociais menos privilegiadas, portanto pretas, no espaço. Como as ditas casas de palha eram a dor de cabeça de governantes e urbanistas em geral, Teresina registraria, em 1940, incêndios criminosos e sem proporções a essas habitações, vistas pela branquitude como feias e sem higiene.

 

CI-DA-DE.

 

Essas habitações (aquilombamentos?), na quantidade de 10 mil casas, foram atingidospor uma sequência de incêndios, que deixava em pânico uma parte da população da cidade, outros tantos mortos, além dos que ficavam com sérias cicatrizes de queimadura. Esse era um projeto de limpeza étnica na cidade de Teresina, uma cidade racista.

O espetáculo Fogo (de 2020), sob direção do dramaturgo e diretor Adriano Abreu, que tive o privilégio de assistir, é muito denunciativo e pedagógico, nos ajudando a entender esse tempo e suas lutas e mazelas, a história de maneira crua. A peça se passa na década de 1940, no bairro Santa Luzia dos Cajueiros, no centro histórico de Teresina. A personagem principal, encarnada pela atriz Silmara Silva, é Lucinha, que, de maneira visceral e contundente, brada o que foi ocultado à época nesse projeto de aniquilação armado pelas elites da época, com anuência, e acobertamento, da polícia e de políticos.

 

DE-NÚN-CIA

 

Nessa época, imagino, Mãe Joana batia tambor escondido nas matas, quem sabe com receio de incêndios. Era um período de grande repressão, como pudemos ver. Se os malfeitores queimam Terreiros ainda hoje, imagina naquela época não tão distante. Outro dia mesmo destruíram um Terreiro, ao modus teresinense, de maneira cruel: o Templo de Umbanda de Boiadeiro, localizado na Comunidade São Vicente, na zona rural leste de Teresina, que ficou totalmente destruído após ser incendiado numa quinta-feira, em novembro de 2023.

Estamos diante de um contínuo histórico. Isso é inegável. Como nos diz Abdias do Nascimento: mudam-se os tempos, mas não as formas como as pessoas negras são tratadas. Isso revela que Teresina é erigida em cima de sangue e morte, mas também de resistência e aquilombamento. Eis uma cidade com um complexo racial latente, uma neurose cultural, como diria Lélia Gonzalez, que nos torna, dentre tantas coisas, uma cidade que não se admite, que se apaga.

 

SU-I-CI-DA

 

Fiz esse texto para refletir o quanto o fenômeno negro teresinense, ao penetrar questões sociais complexas, atravessando-as, revela muito de um território, de suas pessoas, de sua cultura. A Umbanda, na pessoa de Mãe Joaninha, foi um fio condutor para minha análise do passado e do presente. Teresina, logo, é uma cidade paradoxal, dividida (como as cidades coloniais do Brasil o são), de um lado há a rigidez da freguesia de Nossa Senhora do Amparo, do Jockey, do Bairro de Fátima, dos grandes condomínios fechados com nomes afrancesados ou britanizados. Do outro há o pulsar da freguesia de Nossa Senhora das Dores, da rua dos Negros, da Boa Esperança, da Vila São Francisco Sul, do Dirceu, exalando tambor e o cheiro de benjoim e alfazema como quem chama, convoca para o Terecô, a saravar nossos ancestrais, que ainda descem em nossos Terreiros, saudando a luta na ginga batucada.

 

GIN-GA

 

O capoeirista Roberto Pereira, que também é documentarista e professor, tem um livro interessante, que mudou minha concepção sobre as lutas negras: Rodas Negras: Capoeira, Samba, Teatro e Identidade Nacional (1930-1960) (2023). Nesse texto, ele critica a visão da apropriação cultural, muito comum em textos acadêmicos, e nos discursos de alguns militantes de internet, em que é reforçada a visão de que uma elite ou Estado maquiavelicamente se apossam das produções culturais dos setores dos oprimidos, “esvaziando” sua essência.

Para o autor, esse tipo de análise silencia a agência (eu diria o poder de empretecimento) dos produtores dessas diversas manifestações, apresentados como meras vítimas passivas, ludibriados no sequestro de seus bens. A verdade é que houve um contínuo de resistência ao contínuo de opressão, o que torna o quadro bem mais complexo.

O fenômeno religioso umbandista em Teresina, e antes dele os batuques, testemunha tudo isso, ao centrar-se em torno de uma narrativa fundante centralizada em uma mulher, migrante, que chega na cidade para poder vivenciar a religiosidade, fugindo de perseguição religiosa, portanto desagregada e periferalizada, e sendo ainda alvo de tentativas de violência policial em Teresina. Mas, ao aquilombar muitas pessoas, deixou um legado de fé e de luta.

 

MU-LHER

 

 

O que outrora fora o quilombo da Barra do Poti, tornou-se a Tenda Santa Bárbara. É isso: o fogo não nos destrói, as armas não nos derrubam de maneira permanente, as pedras lançadas não nos impedem de continuar. É com fogo que esquentamos nossos tambores, incensamos nossos Terreiros, acendemos nossas velas. É com fogo que preparamos o dendê. É como dizem os mais velhos em cantoria: eu sou forte como o vento, sou pesado como as águas!

 

Termino meu texto com um trecho do monólogo Macacos (2021), concebido, dirigido eencenado pelo dramaturgo, ator, diretor e professor de artes dramáticas Cleyton Nascimento, quando questiona: vocês acham que o Brasil é um país genuinamente democrático?

 

DE-MO-CRA-CIA

 

Pode a cidade ser racista?

Olhemos para o espelho.

Salve, Mãe Joaninha! Salve, sua força! Salve, seus guias! Salve, seus tambores!

Saravá!

 

 

REFERÊNCIAS

 

ORTIZ, R. A Morte Branca do Feiticeiro Negro: umbanda e sociedade brasileira. São

Paulo: Brasiliense, 1999.

FURUYA, Y. Umbandização dos Cultos Populares da Amazônia: a integração ao brasil?. Senri Ethnological Reports, Tóquio, v. 11, n. 1, p. 1-51, jan. 1994.

DIAS, C. C. Piauhy: das origens à nova capital. 3. ed. Teresina: Livraria e Editora Nova Aliança, 2016.

SOUZA, A. M. F.; WEBER, R. Narrativas e Histórias Sobre o Início da Umbanda em Teresina. Plura: revista de estudos de religião, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 101-121, set. 2021. Mensal.

SILVA, M. C. Batuque na Rua dos Negros: cultura e polícia na teresina da segunda metade do século xx. 2008. 140 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Programa de Pós-Graduação em História, Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008.

ALBUQUERQUE, José Soares de. Umbanda no Piauí. In: CARIBÉ, Antonio Julio Lopes. Obrigação para Oxóssi: memórias insólitass. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1987. p. 161-163.

NASCIMENTO, Francisco Alcides do. A Cidade Sob o Fogo: modernização e violência policial em teresina (1937-1945). 2. ed. Teresina: Edufpi, 2015.

ROLNIK, R. O que é a Cidade? São Paulo: Brasiliense, 2014.

GONZALEZ, L. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 223-243, fev. 1984.

PEREIRA, R. Rodas Negras: capoeira, samba, teatro e identidade. São Paulo: Perspectiva, 2023.

 

 

 

[1] Poste que fica no meio do Terreiro, pode ser de madeira (um tronco específico de alguma árvore) ou uma coluna de concreto, em que abaixo do mesmo encontram-se assentados (enterrados) o axé, o fundamento, desse espaço sagrado.

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