Conheçam a obra: “Nunca Seremos Felizes”, do escritor piauiense J. L. Rocha do Nascimento

J. L. Rocha do Nascimento é contista. Suas obras capturam o leitor pelo apelo metafórico à memória, ao cinema, à infância. Autor de textos de tom filosófico evidente, ele volta à cena. Agora com “Nunca Seremos Felizes”, que está em pré-venda pela Editora Patuá, sob a responsabilidade de Eduardo Lacerda, cuja trajetória editorial tem motivado dezenas de escritores de sucesso.

Em prefácio à obra, diz o escritor Perce Polegatto: “A rica cultura de J. L. Rocha do Nascimento manifesta-se por meio de inúmeras alusões a filósofos, artistas, personagens míticos e poetas, com menções que vão de Baudelaire a Borges; do Cavaleiro Solitário ao Homem-Aranha; dos Beatles ao Radiohead.”

“A ideia de escrever um livro de contos adotando unicamente o formato do diálogo eu tive a partir da leitura do Diário de um Fescenino, romance de Rubem Fonseca. Nele, o personagem principal, um escritor, logo nas primeiras páginas, revela a pretensão de se exercitar na técnica de escrever em forma dialogada, mesmo sabendo que há entre os escritores, ele incluído, um preconceito, uma espécie de resistência quanto ao uso frequente dessa técnica, visto que, para eles, “o diálogo é sabidamente um recurso de escritores medíocres”. Tal afirmação, embora se trate de uma fala do protagonista, eu recepcionei como uma provocação bem-humorada, irônica e sarcástica do próprio Rubem Fonseca, na medida em que, como sabemos, ele é um mestre na arte do diálogo, recurso do qual lança mão com muita prodigalidade no conjunto de sua obra”, afirma o autor.

Para o escritor e artista visual Jozias Benedicto, o estilo de J. L. Rocha do Nascimento se personifica pela exatidão. “Não há descrições, pormenores, desvios, devaneios, entonações, não-ditos: os personagens entram em cena e falam um com o outro, retrucam, saem e parecem retornar em outro momento, com outro interlocutor, extravasando os limites entre os contos”, diz Benedicto.

Jozias acrescenta que “Os leitores se envolvem neste jogo de mapear as relações e criar imagens a partir dos diálogos; e aos poucos o livro como um todo se revela uma tapeçaria feita de fragmentos de dor, angústia, delírio, erotismo – e também humor e fina ironia. Um interessante desafio formal que o autor se propôs e soube resolver com precisão”.

O modo de narrar de J. L. Rocha do Nascimento em “Nunca seremos felizes” representa uma renovação em seu processo de escrita. Sobre a estratégia da nova obra, ele conta: “A ideia de escrever um livro de contos adotando unicamente o formato do diálogo eu tive a partir da leitura do Diário de um Fescenino, romance de Rubem Fonseca”. O contista ainda complementa:

“A provocação se transformou num desafio pessoal e então resolvi enfrentá-lo lançando-me na empreitada de escrever um livro de contos utilizando-me desse experimento formal, consciente de que não seria uma tarefa fácil, ao contrário do que insinua o personagem fonsequiano. Parte desse processo de composição de Nunca seremos felizes eu narro no último conto (Making Of), na verdade, um metaconto, dado que o tema do diálogo que, para Borges, se constitui em um dos maiores legados dos gregos, está presente tanto na forma como no conteúdo”, disse José Luís.

Um pequeno trecho do posfácio da obra, lança uma expectativa em mergulhar nesse universo. “Sim, é como numa peça teatral” e, de maneira similar à construção de um palco, o escritor J. L. Rocha do Nascimento utilizou tão somente diálogos ao criar os contos de seu quinto livro, “Nunca seremos felizes”. Não há descrições, pormenores, desvios, devaneios, entonações, não-ditos: os personagens entram em cena e falam um com o outro, retrucam, saem e parecem retornar em outro momento, com outro interlocutor, extravasando os limites entre os contos. Os leitores se envolvem neste jogo de mapear as relações e criar imagens a partir dos diálogos; e aos poucos o livro como um todo se revela uma tapeçaria feita de fragmentos de dor, angústia, delírio, erotismo – e também humor e fina ironia. Um interessante desafio formal que o autor se propôs e soube resolver com precisão.

 

 

COMO ADQUIRIR A OBRA

Como se trata de tiragem limitada, e sob encomenda, os leitores podem garantir seu exemplar adquirindo com antecedência diretamente com o escritor, para entrega no dia do lançamento, devidamente autografado. Ou em outro momento, caso não seja possível o comparecimento na sessão de lançamento.

Aquisição mediante PIX ou transferência bancária para quem não tem PIX. Valor: R$50,00. Chave – CPF: 13864068304.

Para quem não reside em Teresina, a compra se dá diretamente no site da editora. O preço de capa é R$50,00, sem o frete, para quem mora fora da capital do Piauí, onde vive o autor.

Compre na editora: Editorapatua.com.br/nunca-seremos-felizes

 

Com informações do Portal Entre textos, posfácio: Jozias Benedicto Escritor e artista visual.

Apresentação: Perce Polegatto, romancista e contista.

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