Domingo, 24, o faz sua estreia no Theatro 4 de Setembro, às 19h, com apresentação gratuita e aberta a todos os públicos. A direção é assinada pela coreógrafa Luzia Amélia e co-assinado pela bailarina Andrea Barreto. O elenco é composto por: Carol Azevedo, Isayas Reis, Juliana Marcia, Larissa Almeida, Marcos Wonks, Marcus Antoni, Maria Cavalcante, Mike Lee, Nicolle Valentine, Rhenan Rodrigues, Sammya Tamires e Yago Silva.
O projeto tem a proposta de preservar a cultura do Piauí por meio da criação de espetáculos de dança folclórica do nosso Estado, fortalecendo as nossas danças como importantes marcadores identitários e formar novos profissionais do campo da dança para representar por meio de seus movimentos mundo afora, ampliando o alcance da cultura popular piauiense.
A Criação do Balé Folclórico do Piauí se apresenta como uma possibilidade de conectar nosso estado com o restante do Brasil e o mundo através da dança folclórica produzida por corpos piauienses. E, segundo a própria companhia, representa o atual momento do Brasil, um momento com o retorno do investimento nas artes e a crença no poder da cultura, dos saberes do povo e, acima de tudo, o estado, por meio de suas políticas de fomento, está atento e disposto a incentivar e investir em novas produções da arte local.
“Por conseguinte, nosso estado dispõe de patrimônios materiais e imateriais que o representam mundo afora. Esses patrimônios se configuram em formas de espaços, monumentos, músicas, rezas, cânticos e danças. Nossa proposição é a de que a dança criada por piauienses seja vista e conhecida pelo Brasil e pelo mundo por meio da criação e manutenção do Balé Folclórico do Piauí.”
Segundo o grupo, as danças folclóricas têm o poder de representar, por meio de movimentos, dinâmicas, gestos, cores, formações e expressões de cada dançante, as particularidades do estado de origem. Essas danças, na verdade, têm a função de fomentar, fortalecer e registrar as singularidades do estado onde são dançadas.
“Neste dia, entregaremos ao Piauí dois trabalhos: uma coreografia do hino e, em seguida, teremos apresentações do pagode de Amarante. Além disso, dentro das apresentações que marcam a criação do Balé Folclórico, faremos uma homenagem aos bailarinos da primeira versão do balé. Acho muito importante uma companhia que está começando um projeto do governo do estado que se lançará para o estado”, diz Andréia Barreto, vice-diretora e produtora.
Nesse sentido, o grupo surge como uma forma de representar a diversidade cultural piauiense e seus 225 municípios, ricos em danças, folguedos folclóricos e tantas outras manifestações culturais.
É importante frisar que a bailarina e coreógrafa piauiense Luzia Amélia criou ao longo de mais de trinta anos de trabalho árduo e rigoroso um repertório amplo e diversificado, com danças que possuem singularidades que são “a cara do Piauí”, como os espetáculos: “Dança do Calango”, “Piauiês”, “Mercado Central”. Estes trabalhos serão, por meio da criação do Balé Folclórico, remontados e apresentados, contribuindo para a manutenção e fortalecimento da arte e da cultura do estado do Piauí.
SOBRE O BALÉ FOLCLÓRICO DO PIAUÍ
O Balé Folclórico esteve em maior atividade entre os anos de 1997 e 2003 e surgiu da iniciativa da coreógrafa Luzia Amélia, que ministrava oficinas para crianças na comunidade do Macacau, também conhecido como bairro São João, Promorar e Km 7, na cidade de Teresina (PI).
O grupo surgiu vinculado à Prefeitura de Teresina e recebeu apoio da Prof. Cecília Mendes, na época Coordenadora da Fundação Cultural Monsenhor Chaves. E Silvana diretora do Teatro do Boi no ano de 1997.
O Balé tinha como meta incluir crianças e jovens em seus trabalhos e explorar as manifestações folclóricas piauienses. Esse feito já ocorreu a partir da sua estreia, no ano de 1997 com “A Dança do Calango”, espetáculo considerado até hoje um marco na dança do Piauí. A obra circulou por dez anos, atingiu recordes de público e participou de importantes festivais no Brasil, seguindo posteriormente para uma turnê na Itália e Alemanha. Fazem parte, ainda, da trajetória do Balé Folclórico os espetáculos “Piauiês” e ” Nativus”.
Originalmente, o seu elenco contava com 15 bailarinos que desenvolveram os seguintes projetos: ” O Reisado na Praça” , “Natal nos Bairros”, e a ” Escolinha de Danças Folclóricas” que atendia cerca de 200 alunos entre crianças e adolescentes na região do Matadouro, zona norte da capital. Posteriormente o Balé Folclórico mudou seu nome para Balé de Teresina, projeto que desenvolveu um conjunto de ações como ONG em Teresina.
Atualmente, o Balé Folclórico tem à frente a sua fundadora Luzia Amélia e a bailarina Andrea Barreto, integrante do elenco inicial do Balé Folclórico e conta com a assistência de coreografia da coreógrafa Samara Rocha, também integrante do elenco inicial.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO GERAL: Luzia Amélia
VICE DIREÇÃO E PRODUÇÃO: Andreia Barreto
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: Jefferson Duarte
ASSISTENTE DE ENSAIO: Samara Rocha
CRIAÇÃO DE FIGURINO: Luzia Amélia
PRODUÇÃO DE FIGURINO: Aureni Oliveira