PauloHard (@eupaulohard) é um artista independente teresinense do gênero Hip-Hop e irá lançar seu novo álbum na próxima quarta-feira (22). O disco é o quarto da carreira do cantor e contém no total 7 faixas. O artista revela que esse foi o álbum ‘virada de chave’, onde houve maior profissionalização, sendo a obra com até então maior investimento do artista.
Como prévia, o single ‘Vilã’ já está disponível nas principais plataformas digitais, com direito a videoclipe. A música, segundo o cantor, fala de uma mulher com presença única. A produção conta com a participação de Kaioz e Zairos.
Confira o clipe:
A principal referência para o disco foi a musicalidade brasileira e artistas da MPB, como Djavan e Caetano Veloso. No single “Vilã”, por exemplo, pode-se perceber a clara referência a Djavan no verso: “Açaí, Guardiã, Flor do tempo da manhã…”.
A mensagem que PauloHard quer passar com o álbum é principalmente de amor. Ele revela que a ideia do disco é que a interpretação das músicas varie de acordo com o que cada ouvinte estiver vivenciando.
O processo de produção do álbum foi inteiramente brasileiro, com beatmakers e instrumentais nacionais. Já a mixagem, masterização e gravação foi feita independentemente na gravadora QUASETUDO (@quasetudomusic), home studio montado pelo próprio artista.
Breno Campos é estudante de jornalismo e conta sua expectativa para o álbum: “Adorei a estética desse novo álbum. Conheço o ‘PH’ desde 2017 e sei o quanto ele é esforçado, sempre procurando se aperfeiçoar. São 3 álbuns já lançados, e a evolução de um para o outro é bem nítida. Acho que esse álbum veio para furar a bolha e ser um divisor de águas na carreira de artista dele”.
É importante ressaltar que principalmente quando se trata da arte local, é vital que haja o envolvimento por parte do público em correr atrás. Embora o PauloHard seja um dos maiores talentos em ascensão da cena, parece que a audiência em geral só comemora a conquista dos artistas quando eles estão em alguma playlist ou trend, ou seja, quando a música chega sem esforço algum.
Por isso, temos que nos importar com a voz dessas pessoas e não deixar que o algoritmo decida inteiramente o que nós consumimos. É necessário participar ativamente desse movimento da cultura local e compartilhar o trabalho desses artistas, como o PauloHard, que almejam elevar a arte local a outros patamares.
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