“A Felipi surgiu da necessidade de a gente valorizar cada vez mais a literatura piauiense. Ela tem esse objetivo de fazer com a gente se apodere mais da nossa literatura”, “valorizar, divulgar e comercializar a produção literária piauiense, e seus respectivos autores, a fim de torná-la mais conhecida e consumida dentro e fora do estado. Além de fortalecer as editoras e livrarias locais”. (Wellington Soares, org. da Felipi)
Depois do sucesso de 2022, a 2ª edição da Feira da Literatura Piauiense – Felipi (@felipi.2023) vem aí! Ela vai acontecer nos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho, das 10h às 22h, no Riverside Shopping. A feira contará com lançamento de livros, saraus, mesas-redondas, espetáculos infantis, shows musicais, enfim, muita cultura e “Uma literatura que dá gosto de ler”, como diz o lema do evento.
As homenagens deste ano são dois expressivos nomes das nossas letras:
Clara Melo (@euclaramello), jovem escritora que desponta como romancista e roteirista. Estreou na literatura com oito anos com o livro As maluquices de papai. Em 2010, publicou seu primeiro romance, A casa de Isabel. Como roteirista trabalhou na série documental Guardiãs da Floresta, realizada com o apoio da Ancine.
e Mário Faustino, poeta/tradutor/crítico/jornalista celebrado nacionalmente. Piauiense de Teresina. Nasceu em 1930. Daqui seguiu para Belém, onde terminou seus estudos e trabalhou no jornalismo local. Em 1956, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em vida publicou um único livro: O homem e sua hora (1955).
“Quando a gente homenageia – como estamos homenageando este ano – o Mário Faustino é para deixar claro que queremos nos apoderar do autor. Ele é filho de Teresina, e nós estamos perdendo o Mário Faustino para o Pará, como perdemos lá atrás o Boi para o Maranhão. É preciso que a gente acorde neste sentido.” (Wellington Soares)
Afinal, necessitamos de literatura ao lado, parafraseando Mário Faustino, envolvendo a gente, nos abraçando, de forma profunda e livre, como um ser amado e transformador.
Conversas e mesas-redondas da Felipi
Nesta edição, destacam-se assuntos que levantam questões instigantes da realidade local. As respostas às inúmeras questões levantadas ficarão a cargo não só dos integrantes das mesas/conversas, mas também da própria plateia.
31/05
Mário Faustino: o homem e sua hora (Conversa) 11h30
Clara Melo: vida e obra (Conversa) 16h
Literatura erótica no Piauí (Mesa-redonda) 17h
01/06
Como anda nossa literatura de cordel? (Conversa) 16h
Literatura negra piauiense (Mesa-redonda) 17h
02/06
As interfaces do teatro universitário em Teresina (Conversa) 16h
Que falta para nossa literatura ser adotada nas escolas/universidades do Piauí? (Mesa-redonda) 17h
Recitais e saraus
Coroando a Felipi, teremos o recital poético com o Coletivo Piauí Poético (31/05, 14h; 02/06, 14h) e Coletivo Sociedade Piauiense de Poesia (01/06, 14h), e os saraus de Fernanda Paz (Rio ao lado; 31/05, 18h), Élio Ferreira (Roda de poesia & tambores; 01/06, 18h) e João Henrique Vieira (Palavra em torto canto; 02/06, 18h), com seus respectivos poetas convidados.
Shows e apresentações musicais
A exemplo do ano passado, as atrações musicais terão momentos privilegiados ao longo dos três dias. Nos turnos manhã, tarde e noite, nada menos que:
31/05
Flávio Augusto (10h30)
Amanda Santi (12h30)
Patrícia Mellodi (19h)
01/06
Preto Kedé e Mário MC (12h30)
As Fulô do Sertão (19h)
02/06
Samba no Coreto (12h30)
Validuaté (19h)
Felipinha
Como em toda feira literária que se preza, boa parte da programação focará as crianças, futuros leitores e, quiçá, escritores também. Para tanto, haverá um espaço dedicado somente a elas, batizado de Felipinha, onde a tônica será o lançamento de obras infantis e a contação de histórias:
Cabeça de cuia – o cavaleiro das águas (31/05, 14h30)
Histórias que eu gosto de contar (01/06, 10h)
Pippa, Lucca e a porca do dente de ouro (01/06, 14h30)
As palhaças agricultoras (02/06, 10h)
A imbira contadeira de histórias (02/06, 14h30)
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