Ajude a realizar o Festival Sociocultural de Cabeceiras do Piauí 2022

Construído pelo esforço da própria comunidade e resistindo com poucos recursos o Festival Sociocultural de Cabeceiras do Piauí vem transformando a vida de jovens desde 2015 com ações e produções socioculturais cujo objetivo é valorizar as comunidades da região de Cabeceiras do Piauí.

“O Festival Sociocultural é realizado desde 2016 em Cabeceiras do Piauí. Anualmente, movimenta centenas de crianças, adolescentes e as suas famílias por meio da arte e educação. É de suma importância para o desenvolvimento político, social e cultural do município, pois fomenta a criatividade, o interesse pela música, dança, poesia, teatro, e principalmente a importância de debaterem política, direitos e cidade”, frisa Roney Rodrigues, idealizador do projeto.

A sétima edição do Festival Sociocultural de Cabeceiras do Piauí está prevista para os dias 15 e 16 de dezembro com o tema “Juventude do campo, das águas e das florestas: resistindo por meio da cultura e na luta por respeito e direitos!”. E você também pode contribuir para a permanência do projeto ajudando para a movimentação da cena artística da cidade e adjacências.

Vakinha.com.br/vaquinha/festival-sociocultural-2022

Conheça a história do projeto

Criado em outubro de 2015, O PROJETO SARAU CULTURAL iniciou as atividades fornecendo oficinas gratuitas para crianças e adolescentes nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Cabeceiras do Piauí. Um projeto que nasce da necessidade de discutir e defender o patrimônio histórico, cultural e ambiental do nosso território. Nasce da necessidade de lutar em coletivo por uma cidade mais inclusiva, justa e totalmente livre de preconceitos. Além de se propor a escutar, acolher e incluir crianças, adolescentes, jovens e as suas famílias em vulnerabilidade na sociedade, tornando-os protagonistas da sua própria história.

O Festival Sociocultural de Cabeceiras do Piauí defende a cultura como caminho revolucionário dos gostos, dos gestos, dos afetos e da política.

No ano de 2016 organizou-se e realizou-se a primeira edição do festival com o tema “Uma cidade inclusiva e digna para se viver é possível com luta, cultura, livros e poesia”, onde se apresentou a história da nossa cidade e a cultura do povo e território.

No ano de 2017 o coletivo buscou promover diálogos entre as diferentes linguagens artísticas e ações culturais, estimulando em crianças, adolescentes e jovens o interesse pela música, dança, teatro, poesia, literatura e demais discursos com foco na diversidade cultural. Aqui discutiu-se o poder da descentralização da produção e o acesso à cultura, fortalecendo e desenvolvendo as cidades dos municípios piauienses que estão mais afastados da capital. Com isso realizou-se a segunda edição do festival com o tema “Criar, Realizar e Sonhar: Lutar e mudar as coisas nos interessa mais”.

No ano de 2018 eles mostraram como é importante as diversas atividades culturais que foram realizadas no município e a terceira edição do festival veio com o tema “A transformação social pela arte e pela tolerância!”.

No ano de 2019 deu-se continuidade ao projeto com a política de formação e de difusão cultural no município mantendo a proposta de unir arte e educação nas discussões. Por isso a quarta edição do festival veio com o tema “Arte que afeta, transforma e educa”.

No ano de 2020, o projeto se torna a Associação Cultural ProSarau. E o evento teve que ser reformulado para se adaptar a nova realidade ocasionada pela PANDEMIA de Covid-19. E quinta edição do festival aconteceu de maneira on-line com o tema “Arte e voz das comunidades e povos ribeirinhos”.

No ano de 2021 e em formato híbrido realizou-se a sexta edição do festival com o tema “Da luta pela terra, pela arte a educação do campo”.

“Por meio da educação, da arte e da cultura fazemos esse trabalho em várias escolas e comunidades tradicionais, incentivando a formação política, social e cultural de muitas crianças, adolescentes e as suas famílias. Temos o dever de levar o sentimento de pertencimento para poderem contribuir com o projeto. Por isso, atuamos de diversas formas, sempre frisando a missão de dar voz a quem precisa ser ouvido.

Acreditamos que a cultura só pode ser feita com democracia, com diversidade e inclusão e o nosso principal ideal é promover a equidade para grupos minoritários por meio da arte e educação. A nossa trajetória revela o quanto levantamos a bandeira da cultura e da educação, pautando a nossa caminhada na valorização e preservação das manifestações culturais tradicionais, bem como no incentivo e na difusão da arte e de novas linguagens e manifestações artísticas.

Na associação contamos com frentes que atuam na defesa dos direitos das pessoas com deficiência; dos povos indígenas, das pessoas vivendo com HIV, das pessoas Trans e Travestis; das LGBTQIA+; da população negra; direito das mulheres; direito a saúde, etc.

Perdemos a conta de quantas foram as sessões de cine debates nas escolas e comunidades. Diversas foram as rodas de conversa, as oficinas, as exposições, entre outras coisas realizadas. Chegamos em 2022 conscientes de que a caminhada está só começando. Nestes sete anos, conseguimos construir uma rede potente, um alicerce, uma base, e vamos buscar crescer cada vez mais. E temos crescido. Foram tempos bem difíceis, mas resistimos e resistiremos, como temos feito até aqui, transbordando arte, cultura e principalmente afetos.”

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