O jovem artista piauiense de apenas 20 anos impressiona ao apresentar um show repleto de gêneros diversos e músicas autorais. Iniciando as apresentações do Festival, ainda sob o sol abençoado da tarde teresinense, MathGabe conseguiu tomar para si a efervescência do momento em um verdadeiro espetáculo eclético com uma energia muito particular e daqui.
Sobre as características regionalistas é algo que pretendo levar adiante, porque acredito que seja algo particular. Que me identifique, uma identificação de onde eu venho e de como eu componho, porque além de produzir eu também componho. É uma característica que eu quero levar adiante, porque traz um pouco da minha identidade pra o que eu faço.
Tocando pela primeira vez ao vivo o rap “Calango Louco”, o artista impressiona ao demonstrar dinamicidade em transitar por tantos estilos, de forma tão singular e regional. O setlist contou também com as músicas Viagem, Gingar, Suco de Caju, Eu Acho Paia, o lançamento Cê tem O Poder, um mix de grandes sucessos como as faixas Várias Queixas e Toxic, finalizando com a boêmia canção Parasita do Amor, lançada em agosto do ano passado.
Eu fico impressionado com a energia que rolou. Tava muito nervoso antes de entrar no palco. E assim que começou o show a se desenrolar eu fiquei assim muito animado, muito alegre, e foi um sonho realizado, porque é como eu sempre digo: eu comecei faz muito pouco tempo, então, tá tendo essa experiência logo de cara é algo assim agregador demais, edifica muito. Tô muito feliz, muito animo, preparado para os próximos.
MathGabe é cantor, compositor e multi-instrumentista, natural de Teresina-PI. Representante de uma nova geração musical, o artista já coleciona faixas e produções reconhecidas na cena piauiense, como Calango Louco (2021), Parasita de Amor (2021), Você Me Entende (EP, 2022) e o mais recente single Cê Tem o Poder (2022).
Texto: Maria Teresa