A I mostra cultural Afoxá, surge como uma iniciativa do Grupo de Cultura Afro Afoxá e conta com o apoio da Secretária Estadual de Cultura (SECULT).
O evento ocorrerá no dia 22 de maio, a partir das 16:30, no Teatro 4 de Setembro e contará com 3 atrações artísticas: A multiartista Aline Guimarães com a performance “Memória d’água”; A bailarina/pesquisadora das danças-afro brasileira Samara Camila com a performance poética denominada “A volta ao mundo” e por fim o espetáculo “Dai-me licença”, uma produção do Grupo Afoxá.
“O evento se caracteriza como uma mostra, ainda embrionária, das inúmeras produções culturais do povo preto e de periferia na cidade de Teresina e trás a tona a necessidade de ocuparmos espaços como esse (Teatro 4 de Setembro), afirmam os idealizadores.”
A entrada custa 20 R$ e pode ser feita por meio de transferência por PIX (afoxagrupo@gmail.com), pelo número (86) 99568-5795 ou pelo direct do instragram do @grupoafoxa.
“A volta ao mundo” é como diz seu Sili ao perguntar por onde mais haverá um ninho pois “nas abas do mundo”, nas beiradas, é onde nasce o poder da transformação. Transformar, então, mutação. Um mergulho no centro do fundo. Um passado co-presente,permanente, contínuidade da força vocalizada pelos ares e sons ancestrais, é como um mergulho, ouvir de longe e marinhas ecovocalizam. É voo ondulado, é como um mergulho e é os teus passos o meu futuro. “A volta ao mundo” é estratégia, é um mergulho no céu ritmado, semente que avoa…
-Criado por Samara Camila e família: Luquinhas, Tia Cida e Catarina.
Memória de Água é a capacidade da água de reter histórias de pessoas que nela estiveram diluídas, mas que não se encontram mais ali.
Performance de Aline Guimarães
Tempo estimado: 30 a 40min
Colaboração: Malcom Jefferson
O espetáculo “Dai-me licença”, surge como proposta de produção, do Grupo Afoxá para o ano de 2022. A proposta inicial do espetáculo, conta com a junção de dança, música e teatro, fazendo um Mix de expressões artísticas, como já é de costume nas produções do Grupo. O nome “Daime-licença”, traz a energia do respeito aos ancestrais mateirais e imateriais (forças da natureza), ao reverencia-los e pedir licença ao povo presente “para mostrar a que viemos”. Partindo desse pedir licença, a produção faz uma narrativa passando por diversos elementos da cultura afrobrasileira. “Utilizamos ervas, velas e bênçãos, como elementos de saudação. Saudamos aos que se foram, saudamos a nós e saudamos a vocês”. Licença ao povo das matas, licença ao povo de Angola. E MO RI O (eu te vejo) e te saúdo.