Nascido em Teresina, o escritor Tiago Rabelo está lançando o seu mais novo livro “Um sopro no olho do vento”, a obra na qual propõe uma série de propostas atuais e um rigor poético. “O projeto que está saindo agora, comecei a desenvolver esse enredo a partir de restos das que vieram do meu primeiro trabalho publicado em 2018, com o que não entrou no primeiro texto, fui desenvolvendo aos poucos, melhorando aqueles textos, por outro lado, só mais a frente em 2020 comecei a pensar na ideia de construir um novo livro, destaca.
Tiago ressalta que seu primeiro livro foi feito a partir de um projeto de iniciação cientifica da Universidade e envolve pontos sobre o que ele havia estudado.
“Abordei questões sobre a linguagem, a linguística e também questões afetivas que tem haver com a memória que tenho como temática do primeiro trabalho, e aí que vim trazendo pontos da infância das memórias que tinha, da vida que vivi no interior e também do que eu vivi na minha cidade. Então foi esse meu primeiro trabalho, além de trazer essa questão da linguagem, da linguística, da relação que a gente tem como a palavra, tanto a falada quanto a escrita, para todos de maneira geral”, afirma.
O escritor mostra o quanto tem amadurecido em suas criações, e destaca que sua atual obra, “Um sopro no olho do vento”, é um aprofundamento de questões que tinha trabalhado no primeiro livro. “Representa uma revolução e um amadurecimento, pois, na primeira obra existem pontos dos quais não me agradam muito, mas, nesse tento aprofundar aquilo que eu já tinha dito, de uma forma mais delicada, mais sofisticada, mais abrangente,” ressalta.
Tiago relata que além de falar sobre a questão da afetividade e da relação que que se tem com a memória e com a linguagem, a segunda obra vem com efeito de um pouco de ativismo. “No segundo poema do livro fala por exemplo, que a poesia, essa coisa esquisita que não sabemos definir, de fato existe ali um certo ativismo nela, tentei trazer esse ativismo envolvendo um texto político, além de abordar pontos do primeiro livro. Então abordo sobre a temática policial, racismo, a valorização da cultura, criticando episódios que se passaram no museu nacional, no museu do Louvre, abordo um pouco de crítica ao que se passa no governo atual, porém, sem fugir do foco do texto, que é a linguagem”, destaca.
A obra tem previsão de lançamento ainda para o mês de fevereiro em parceira com a editora folheando.
“É um texto que já nasceu finalista de um Prêmio Internacional que é o Prêmio de Literatura e Fechadura do ano de 2021. Não venceu, mas ficou na final, completa.
A obra já se encontra em pré-venda pela Editora Folheando no site: www.editorafolheando.com.br