O projeto foi pensado em 2018, pela equipe da Olimpo (@olimpoproducoess) e executado pela primeira vez em 2019. A ideia era reunir em um só ambiente várias linguagens artísticas. A primeira edição foi sucesso de público e de participantes. 14 atrações musicais e 28 expositores, além de atrações do teatro, dança e curta-metragem.
Com a pandemia, a edição de 2020 teve que ser realizada on line, com seis horas de duração, bandas no palco e matérias sobre os outros segmentos artísticos, o que foi possível através do incentivo da Lei Aldir Blanc, no edital Maria da Inglaterra.
Neste ano, com a flexibilização das medidas restritivas, o evento volta a ser presencial. A expectativa é bem grande para receber artistas e público nessa grande festa da arte piauiense.
Música
Deguella Band
A banda de New Metal, formada em 2007, a despontou na cena do metal piauiense, sendo pioneiros no cenário. Em sua primeira fase laçaram “Nada a perder”. Já em 2013 com nova roupagem “Headshot” surge, que apesar de intitulado em inglês a banda investe em letras em português; Em 2016 a banda aposta em uma pegada mais eletrônica sem deixar de lado o peso do metal. E em 2017 tem EP lançado chamado “Imbecil”.
Narcoliricista é revelação entre os músicos piauienses. Sua versatilidade que permeia entre o rap, soul e r&b e o permite literalmente dançar com a música no palco. Esteve na primeira edição do Piaga, em 2019 e volta trazendo novas referências. Desde 2019, quando lançou seu primeiro trabalho solo intitulado OMUP – Oscilações Mentais de um Preto, consolidou sua carreira solo e surpreendeu na produção musical do QuilomboLouco Beats e na qualidade da música aliada a art/capa e Animação de artistas piauienses como Malcom Jefersson e Ambrósio Pentú. João nasceu e se criou em Teresina/PI, acumulando vivências na Zona Sul da capital e desde cedo envolvido com o Hip Hop através do coletivo Narco Crew e a Casa do Hip Hop de Teresina.
Neanderthais Band surgiu em 2009. No começo a idéia era tocar o som blues rock country que os integrantes tinham como referência, somando com a experiência musical de cada um deles, que desde sempre já tinham com o objetivo tocar suas próprias músicas. Para aterceira edição do Piaga traz canções do EP keepin on. Da formação original permanecem EZEQUIEL E AMONRÁ. Nos dois últimos anos a banda absorveu o trabalho do baixista IZIDIO CUNHA e do baterista FILIPI SOUZA. O que esperar do repertório Ah, ao estilo NEANDERTHAIS: muito rock and blues com pitada de country.
Preto Kedé
Aos 14 anos teve seus primeiros contatos com cultura Hip-Hop. A dança do breaking e os eventos de batalhas de MCs abriram espaço pra o mergulho de Preto Kedé no mundo artístico da música. Descobriu o universo da produção audiovisual voltado para a cultura afrodescendente e a valorização da estética e beleza africana.
Em 2016, o filme “Deixa a Chuva cair”, documentário baseado em sua vida, chegou ao Festival de Cannes. Uma narrativa sobre a irmandade que usa o rap como ferramenta para enfrentar conflito de grupos rivais e abordar temas universais como racismo e contato com as drogas.
Em 2020 o rapper lançou a música Pretralhadora. Com o novo som, ele também fez um ensaio fotográfico denominado de “Eu vim da África”, onde exalta as raízes do povo africano.
Nós e Chico vem de Floriano. Formada por 4 irmãos (Elmar, Elyonay, Evando Jr e Jonatha) e um amigo em comum, o Francisco ou simplesmente Chico, o que justifica o nome da banda.
Lançaram quatro singles e um álbum, disponíveis em todas as plataformas de música, e ainda, produziram um clipe para cada música, disponibilizados no youtube da banda. O primeiro álbum, ‘’Manual De Um Sonho Bom’’ foi produzido durante o segundo semestre de 2020 com gravação entre fevereiro e março de 2021 no Stúdio Apenas 1Teste, com produção de Jonatha Carvalho. O disco foi lançado no dia 24/09 e está em todas as plataformas de música com 8 faixas inéditas. Todos os integrantes da banda assinam ao menos uma composição.
Alma Roots
A ideia é trazer uma mensagem Espiritual e Social, das Raízes do Espírito, pregando amor, liberdade, humildade, positividade e consciência social através de suas letras e canções que geram impacto por onde passa. A banda leva uma sonoridade simples com letras fortes e uma energia incomparável no palco. Vencedora de vários festivais no Piauí e fora do estado a banda se destaca hoje como uma das bandas mais influentes no cenário Reggae local, regional e até Nacional. 💿 Lançou seu primeiro Cd chamado “Buscando a Essência do Som” no ano 2017.
A Banda também teve o Clipe da canção “Hoje eu to de Boa” exibido nos canais Play Tv e BIS, sendo ainda premiado no festival de Clipes de Barueri -SP,
Melhor Música e Letra Chapadão 2018 para o single Independência ou Morte.
Em 2018 reuniu uma multidão de quase 2 mil pessoas na gravação do 2º CD “ALDEIA” no Espaço Cultural Osório Júnior. Durante todo o período de pandemia a banda investiu em gravações audiovisuais e Na gravação do primeiro DVD Acústico que será lançado em 2022. “ACREDITE” uma das maiores produções da história da música Piauiense sendo o primeiro DVD do Brasil gravado em dois estados ao mesmo tempo, Piauí e Maranhão.
Florais da Terra Quente
Em atividade desde o segundo semestre de 2018, a Florais Da Terra Quente visa condensar as personalidades e estilos de seus nove membros em um trabalho autenticamente coletivo e autoral. A Própria formação da banda é um atestado dessa coletividade: com cinco compositores e seis vocais, o grupo adota a antropofagia cultural como missão estilística, equilibrando tendências externas e internas na produção de um resultado moderno e original.
Em 22 de novembro de 2020, a banda lançou seu primeiro álbum homônimo e se consolidou com uma das bandas mais escutadas de todo o estado do Piauí. Misturando MPB, folk e balada com batidas de rock e marchinha, o projeto carregou o nome da “Terra Quente” teresinense por mais de um milhão de streams somente no Spotify.
Fronteiras Blues é atração desta terceira edição do Piaga. Também esteve nas duas edições anteriores. Resiliência é o nome do álbum da banda, que vem sendo trabalhado há algum tempo. O show reúne as composições autorais ao longo da carreira. O período que compreende a formação da banda até 2019, a Fronteiras amadureceu, agrupando as vivências de viagens e shows pelo Piauí a fora. Dessas viagens surgiram novas composições que contam um pouco sobre essa estrada.
Garoto Androide é uma banda de Teresina (PI), formada por Joniel Santos (Guitarra e Voz), Ilana P (Baixo) e Lerraj Santos (Bateria) influenciada pelo grunge, hardcore, e rock alternativo e com letras que abordam diversos aspectos dentro da vivência social e pessoal, de forma crítica/reflexiva e propondo uma sonoridade pesada e melodiosa. A banda esteve em constante atividade se apresentando nos eventos de rock dentro no cenário underground local. Atualmente está trabalhando na divulgação do seu último lançamento, o EP “Exercícios de Autossabotagem”, com cinco faixas, disponíveis nas principais plataformas, o videoclipe da música “Anomálico”, faixa que abre esse trabalho, uma live Session gravada recentemente no estúdio Caverna Produções, além de estar preparando outros lançamentos para os próximos meses.
Machado Júnior
Prestes a completar 35 anos de uma carreira que começou nos anos 80, tocando e cantando nas bandas de rock da cidade, Machado Junior é músico, produtor musical, poeta, compositor, jornalista e publicitário. É um dos compositores mais gravados por bandas e artistas do Piauí. Já participou de vários festivais no Piauí e em vários estados do Brasil. Machado fez parte da várias bandas de Teresina, como Brigite Bardot, Banda Luau, Noigandres, Asseclas e M-16.
Além de estar preparando seu segundo CD solo “Toda poesia que havia”. Seu primeiro CD foi “Brasileiro” (Através da lei A. Tito Filho, pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves).
No ano que completa 35 anos de carreira musical, está preparando seu mais novo álbum “Toda Poesia Que Havia”, aprovado no Sistema de Incentivo Estadual a Cultura, SIEC 2020. “Toda Poesia Que Havia” também da nome ao show que Machado Junior traz para o Festival Piaga, um mix de releitura de sua canções, composições inéditas, parcerias conhecidas do público, gravadas por intérpretes e bandas piauienses como Batuque Elétrico, Zé Roraima, Brigite Bardot, Yuri Raphael, Flávio Nogueira, Laurenice França, Soraya Castelo Branco, Mirton, Danilo Rudah, Wilsef Lago, entre outros nomes da música piauiense.
Vagner ribeiro e Valor de PI
Mais do que uma banda de música nordestina ou uma trupe de contação de história, Vagner Ribeiro e Grupo Valor de PI celebram alegrias, dramas, invenções e tradições construídas a partir da sabedoria popular embrenhada nos sertões de dentro. Uma música que imagina narrar a saga do indígena Caatingajara, da tribo Tabajara, que ao fugir de várias formas de escravização em seu próprio país, torna-se um peregrino encantado por romances d’amores em brasis diversos. O personagem transcende tempos e espaços de um poeta-filósofocantador a mergulhar em sertões imaginários, memórias coletivas, possibilidades de pertencimento e vivência cultural. O grupo reúne, além de Vagner Ribeiro, os instrumentistas Walber, Marcelo, Zaqueu e Dalila.
Projeto Terça Instrumental
Criado em 2020 com o objetivo de fomentar a prática da música popular instrumental na cidade de Teresina. É formado por um conjunto fixo de músicos que se apresentam semanalmente no restaurante/bar Tinindo e Trincando, mas conta também regularmente com convidados dos mais diversos gêneros e estilos. Dessa forma, o projeto busca criar um polo para a convívio e a troca de experiências entre músicos e apreciadores da música instrumental.
Além de possuir um abrangente repertório que contempla tanto clássicos do jazz quanto da música brasileira, o projeto também conta com músicas de autoria de seus integrantes. Atualmente, é o único evento regular de música instrumental na cidade de Teresina.
O projeto é formado pelos músicos André Wilker – @andrwilkr (piano), Filipi Souza – @filipii_souza (bateria), João Paulo Castro – @jp.castrol (baixo elétrico), Rafael Fortes – @rafaelmoreirafortes (saxofone) e Thalys Cardeal – @cardealthalys (Guitarra).
Alguns participantes das Artes visuais, Audiovisual e espiritualidade
Ithalo Furtado
Piauiense, geminiano, idealizador do Projeto Colaborativo Carnavalhame, possui quatro livros publicados, o mais recente pela Editora Urutau, em 2020, chamado “Meu nome agora é uma cidade devastada”. Como compositor, tem parcerias com artistas importantes da nova cena como Phillip Long, Roberta Campos e sua grande parceira musical, a carioca Aline Lessa. Suas composições já foram finalistas dos maiores festivais de música do país ao lado de Aline. Seu trabalho sugere novas possibilidades de contar a mesma história e cria um ambiente transmídia que envolve outras formas de produção artística como música, cinema, fotografia e artes visuais.
Inspirado em Ana Teixeira e Marina Abramovic, tendo como pano de fundo a rua e como centro a história das pessoas, o artista criou a intervenção Escuto Histórias, Escrevo Poemas, que lhe rendeu matérias importantes e participações em algumas feiras e eventos importantes pelo país, como o LER, Salão Carioca do Livro, o maior festival de leitores do país, levado como atração oficial da Estante Virtual, em 2019. A intervenção, que começou durante uma oficina de literatura em Minas Gerais, também já circulou nos estados do Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e, claro, Piauí. O festival Piaga é a volta de Ithalo ao mundo artístico depois de um hiato longo por conta da pandemia.
Maria Vitória
Maria Vitória Rodrigues de Sousa, natural de Picos Piauí, acadêmica em psicologia (UFDPar), aspirante a fotografa e videomaker, aos 19 anos tem interesses artísticos em estudos através de antropologia e psicologia de processos esquizos e corporeidade, faz parte de coletivos de estudo que dispõe de pesquisas através da esquizoanálise (NUTEPSS E TEARES), através da subjetividade e experimentações tenta mostrar ligações do corpo psicológico através de imagens. Para o Piaga vai levar fotografias e um curta-metragem “Ano passado não morri”, projeto realizado em parceria com o roteirista e escritor, Júnior Porto
Fernando Ramalho
Fernando Ramalho é maranhense, natural de Caxias – MA, mora atualmente em Teresina – PI, atuando nas áreas de designer gráfico, desenhos artísticos, ilustração e tatuagem. Trabalha principalmente com as técnicas de pintura com caneta esferográfica e lápis de cor. A maior parte de sua produção se concentra em pinturas artísticas produzidas a partir de canetas esferográficas, ilustrações em aquarela também se destacam entre suas técnicas de pintura e obras de artes pintadas somente com lápis de cor.
Alana Santo
Alana Santo, 27 anos, teresinense. Artista visual, ilustradora, agente cultural e mestre em Estudos Literários (UFPI). Desde 2017, a artista transita por coletivos atentos às demandas locais e sociais (Coletivo Voragem, Coletivo Latinas e Trupe de Mulheres Esperança Garcia), realiza ações educativas (mediadora educativa em exposições de curta duração e facilitadora de cursos e oficinas) e desenvolve produção cultural em Artes Visuais (curadoria, produção e assistência de montagem de exposições). Em 2021, foi curadora da exposição coletiva “Entre Partos” do Coletivo Voragem, (coletivo de mulheres artistas visuais do Meio-Norte Nordestino que idealizei em 2017). Foi artista premiada em 2019, pelo projeto “Movência” na 4ª edição do Prêmio Residência de Criação em Artes Visuais em Teresina, promovido pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FMC).
Lucas Figueiredo
Lucas Figueredo é piauiense, nascido e criado em Teresina, produzindo na área de artes visuais. Trabalha com colagem digital e fotografia. Produz desde 2019 e seu trabalho tem influências da música, cinema e fotografia, principalmente de artistas que apostam na experimentação e em evocar fortes sensações. Estudou música durante 5 anos na Escola Estadual de Música Possidônio Queiroz onde fez o curso de bateria. No seu trabalho busca trazer algo diferente e explorar as possibilidades da colagem digital, além de tentar transformar em imagem os sons que ouve, as ideias que tem e as coisas que sente, usando muitas cores saturadas, contrastes e texturas. Desde 2020 grande parte do seu trabalho vem tratando de temas mais íntimos e pessoais que lidam com os sentimentos que surgem durante a pandemia, além de colagens inspiradas em músicas e filmes.
João Torres
Em 2019 João Torres participou do evento com sua arte diferenciada e sensorial
Acostumado a expor nos melhores espaços de arte, seu trabalho pode ser visto em galerias como a @galeriamontmartre . João tem um trabalho que captura a atenção das pessoas logo à primeira vista. E enquanto o evento não chega, passa pelo perfil do artista e veja um pouco da produção de @jjtorresart
Hyala
Hyala é umbandista e define sua missão de Sacerdotisa da linha Esotérica. Desenvolve um trabalho com os conhecimentos da Umbanda e da Astrologia voltada aos mapas astrais principalmente, one consegue identificar alguns aspectos como o as potencialidades de cada um, dos desafios nesta jornada terrena como seres materiais e espirituais que aqui estamos, do propósito, dentre tantas outras atribuições que astrologia e os mapas me permitem. Para o Piaga vai levar um pouco dessa arte que desenvolvo com os mapas astrais com tanto amor e afeto por tudo e todos.
Pedro Vinícius
Pedro Vinícius, tem 21 anos de idade. É artista visual residente em Teresina. Seu trabalho envolve artesanato e pinturas em diversas plataformas. O artista utiliza materiais reciclados, telas, tecidos. Trabalha com arte em epdaredes através do grafite. O foco atual de Pedro Vinícius são os trabalhos como ecobags, flâmulas e camisetas, estampadas a mão.
Thiago Furtado
Thiago Furtado é comunicador social e jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí.
É realizador audiovisual independente, desde 2014, tendo escrito e dirigido seis roteiros de curtas-metragens de ficção e documentário. No momento dirige seu primeiro documentário em longa-metragem. É argumentista e roteirista. O realizador é roteirista e montador, suas obras têm onze prêmios nacionais na área, incluindo melhor direção.
Rafael Noleto
O Escritor e Sacerdote Piaga, Rafael Noleto estará no Piaga pelo terceiro ano consecutivo. Sua arte transcende o convencional. Fundou e coordena a @vilapaga e é um entusiasta das artes integradas. É autor de obras como Mitologia Piaga e Cumbuca Preta. Se você fizer uma busca no Google vai perceber que no mundo inteiro é ele a referência sobre essa linguagem Piaga.
📍 Onde? Galeria do Clube dos Diários + Teatro Torquato Neto + Espaço Osório Júnior.
O Piaga tem o patrocínio de:
👉 @equatorial.pi através do SIEC da @cultura.pi 👉 Conselho de Cultura do Piauí – @conselhocultpi , através do projeto Formação de Plateia
Apoio: @damascotshirt | @roomboxhomestudio | @agazeta.news | @geleiatotal
Produção: @olimpoproducoess