Wellington Soares lança novo livro de contos

Wellington Soares lança na próxima terça-feira (21), em Teresina, sua oitava obra literária, intitulada Desenredo, às 18h30, na Maria Café, localizada perto do antigo Nós & Elis. Publicada pela Editora Quimera, com ilustrações de Gabriel Archanjo e Irineu Santiago, o livro reúne os contos mais longos do escritor, publicados inicialmente na Revestrés, revista cultural aplaudida dentro e fora do estado.

Com textos fortes e linguagem acessível, o autor aborda temas polêmicos como nos contos “Doce vingança”, história centrada numa relação homoafetiva, e “Emboá”, narrativa que retrata a angústia de um homem durante o isolamento provocado pela Covid-19, ambos com finais surpreendentes. Ao todo, são cinco textos escritos em primeira pessoa, sob a ótica das próprias personagens.

            Wellington é natural de Teresina, atua como professor de literatura no ensino médio, coordenador do Pré-Enem Seduc e um dos editores da Revestrés. Já esteve na organização da maior feira de livros do estado, o Salão do livro do Piauí (Salipi), além de ter contribuído para o surgimento de outras: Parnaíba (Salipa), Campo Maior (Salicam), José de Freitas (Salijo), Altos (Salialtos), Pedro II (Salip2) e Grande Dirceu (Saliceu). Também é curador da Balada Literária no Piauí, evento cultural nascido em São Paulo e Salvador pelas mãos dos escritores Marcelino Freire e Nelson Maca, respectivamente.

            A estreia literária ocorreu em 1992, com Linguagem dos sentidos, e de lá para cá vem despontando com a publicação de contos e crônicas, a exemplo dos livros Maçã profanada (2003/Conto), Por um triz (2007/Crônica), Um Beijo na bunda (2011/Crônica), O dia em que quase namorei a Xuxa (2013/Crônica), Cu é lindo & outras histórias (2016/Conto e crônica) e Tesão na geladeira (2020/Conto). Destaca-se como um importante nome da literatura piauiense contemporânea.

            Segundo Márcio Trigo, roteirista e responsável pela apresentação da obra, “Wellington escreve de maneira visceral e contundente. Sempre está do lado e defendendo seus personagens, como a mãe do conto “Santa morte” que cuida e sofre por seus filhos sejam quais forem as circunstâncias.”

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