O escritor, autor, diretor e ator teatral Edenílson Herbert Dutra Costa, mais conhecido como Herberth Costa, lança livro poético sobre as noites da cidade com luxurias e seduções. O livro “Cúmplice” foi publicado pela editora Caravana e é o primeiro livro publicado pelo autor que já participava de antologias brasileiras.
“O livro em si foi sempre um propósito, pois acredito que a literatura se não for de fato publicada e lida ela não vive/existe. No que tange as poesias, o que me inspirou e inspira são as madrugadas, o silêncio do barulho da vida lá fora, as minhas inquietações.”
Herberth Costa nasceu em Teresina e é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Piauí/ UFPI com especialização em Libras com Docência pela Faculdade Evangélica do Meio Norte/FAEME. É graduando em letras Português também pela UFPI. Atua no meio artístico há quase 20 anos.
No teatro, Herberth começou participando de oficinas em vários mini cursos (Palhaçaria, bonecos, leituras cênicas), entrando em várias montagens e espetáculos de grande nome para nossa capital. Ele é ator habilitado (com registro) e desde o início (lá na Casa da Cultura, estreando o seu primeiro espetáculo “Drummond o homem e o poeta”, um espetáculo dirigido por Wanden Lima e que foi muito assistido dentro e fora do estado. Posteriormente o artista entra para a 2º turma do grupo Procópio Ferreira e lá participa da montagem de Shakespeare (com Arimatan Martins na direção e grande elenco) e desde então o artista conta que não deixou de vivenciar o teatro e os palcos por onde teve a oportunidade de passar.
Herberth atuou em muitas peças como as Paixões de Cristo, a Batalha do Jenipapo, participações em curtas (via oficinas dramáticas/SESC) e fez muitas incursões em mergulhos teatrais, estudos e trabalhos com grupos de outros estados. Na literatura ele participou de várias antologias, do 2º prêmio literário Afeigraf 2020, da Poesia Viva, da poesia Tremembé, entre outros. Herberth Costa foi o 1º na categoria literatura Infantil no concurso novos talentos pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves, com o livro “Mistério das Matas”.
Para Herberth o livro representa a concretização de um sonho, pois funciona como a legitimação como escritor. “Sou canceriano o signo dos eternos reticentes…Vivo o conflito entre fazer e produzir e sua valoração enquanto escrita. E claro, o livro físico representa também um começo de fato…”, explica.
As suas referências são as leituras e ele não se restringe a nada, lê de tudo: desde HQs, gibis, tirinhas e, claro, os grandes literatos. Contudo, confessa que tem a essência de uma alma romântica, ou seja, verseja entre as várias facetas dessas correntes.