Conheçam Luiz Maia e sua arte plástica brincante intervencionista

 Luiz Maia nasceu em Santo Antônio da Alegria- São Paulo. Artista plástico brincante, tem como eixo de trabalho o efêmero, a sutileza e a cultura da infância. Participante do coletivo “Semeador ” – por um urbanismo imaginário, baseado na Europa. Atualmente reside em Rio das Ostras-RJ. E desenvolve um memorável trabalho artístico almejando a leveza e a transformação de espaços e formas de vida.
 Um de seus pontos fortes é a Exposição lambe-lambe, um conceito de arte, na qual o artista transforma as paisagens numa espécie brinquedoteca ambulante.  “A cultura da infância constitui meu principal instrumento artístico. Cursei artes plásticas pela UNESP onde iniciei parcerias entre dois coletivos: Coletivo “Semeador” – por um urbanismo imaginário e Coletivo “Pé de Breque” – brinquedos ambulantes. Fui orientado por Marilá Dardot e Dora Longo Bahia através do Instituto Escola São Paulo entre 2008 e 2010. Participei de salões e exposições individuais em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia, atualmente resido na cidade de Rio das Ostras-RJ, estudando como bolsista na Escola Parque Lage com Nadam Guerra, procurando entender os códigos dos lugares e das pessoas”. Afirma Luiz Maia.
  A obra ainda em processo expões fragmentos esquecidos e guardados nos bolsos do artista – dinheiro, pulseira, peças de jogos, tampinha, bala, presentes, objetos que orbitam seu espaço e refletem sobre às importâncias do abandono. “Eu fotografo coisas do meu cotidiano, objetos do meu bolso, e formo painéis por onde passo, como um diário de valorização do efêmero”. comenta Luiz Maia.
  Com um trabalho variado, criativo e diferente, a artista plástico Luiz Maia também desenvolve exposições sobre lugares geográficos. A proposição artística do trabalho é realizar um intercâmbio entre o espaço rural e urbano. Inicialmente é feito um mapeamento dos cupinzeiros abandonados presentes nos bairros da cidade; após a coleta desses dados, cada montículo recebe uma pintura inspirada por um inseto habitante do entorno. Texturas, cores e formas da macrofauna serão ampliadas e aplicadas aos cupinzeiros.
É importante falar do processo, pra mim o processo é mais importante do que a própria obra. Em minhas criações carrego o conceito de obras vivas e performances, que estão em constante desenvolvimento. Ela não se acaba. Essa é a proposta do meu novo trabalho. Busco despertar a consciência das pessoas, que elas encontrem imagens dentro delas mesmas, e que esse fenômeno possa transformar alguma coisa na vida delas.” afirma Luiz Maia. Parabéns Luiz Maia pela arte transformadora. Conheça o belíssimo trabalho do artista em sua rede social @gonzagamaia.
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