O Nome Cine Hollywood faz referência ao filme nacional Cine Holliúdy. A referência é justificada pela proposta da banda, como nos explica o vocalista:
“Importamos o rock and roll para o Nordeste (preservando nossas raízes). No filme, o cinema (ainda estrangeiro) começa a ser introduzido na cultura nordestina.” – Neto Villa-Rica.
PRA NÃO DAR AZAR
Pra não dar azar é o segundo álbum da Cine Hollywood e apresenta uma pegada country com alma rock and roll. A banda reafirma suas influências das décadas de 60 e 70, sem perder a veia “brega” que ajudou a construir a história do rock nacional.
O álbum foi gravado no final de 2019 e lançado em primeiro de maio. Pra não dar azar explicita os temos difíceis em que vivemos, escancarando as dificuldades nas relações pessoais, como se observa na faixa homônima do disco. A faixa dá nome ao disco, mas não foi escolhida propositalmente em função do contexto em que vivemos, já que foi feita e gravada ainda em 2019.
O álbum foi produzido pela própria banda, gravado e mixado por Rógeres Marculino (baterista da banda) no Cajuina Estúdio e Max Estúdio.
O álbum conta com a participação especial do guitarrista Diego Dourado (ex-guitarrista da banda e membro fundador) na faixa Pedra na Lua, gravando o solo da canção. A capa foi criação de Adriano Lobão, que nos explica o seu conceito:
“Para fazer a capa, eu resolvi usar como referência dois artistas da minha mais imensa admiração: Bob Dylan e David Mazzucchelli. A imagem, obviamente, remete ao clássico álbum The Freewheelin’ Bob Dylan, de 1963. A pose do gato é a mesma de Dylan, mas para a gata, usei como modelo a Karen Page que o genial quadrinhista David Mazzucchelli desenhou no final da saga A Queda de Murdock, uma história em quadrinhos do Demolidor, escrita pelo Frank Miller e ilustrada pelo Mazzucchelli, em 1986. Por fim, eu desenhei o casal de gatos usando nanquim e, após escanear, fiz as cores no computador. E assim nasceu a capa de Pra não dar azar.” – Adriano Lobão.
LETRAS
Pra não dar azar (Neto Villa-Rica): “A letra retrata as dificuldades nas relações pessoais cotidianas, amizades desfeitas e a dura tarefa de recomeçar. É o seguir em frente sem olhar pra trás (sem dizer o nome, que é pra não dar azar). A ironia recorrente nas letras da banda.”
Meio Frustrado (Rógeres Marculino): “A canção fala sobre as frustrações de tomar decisões erradas, sobre arrependimentos. A tristeza nessa canção não é sobre amor, ou sobre alguém, mas sobre os rumos que a vida toma.”
Algo pra beber (Rógeres Marculino): “A música fala sobre os conflitos internos do fim de um relacionamento. As dificuldades em entender se deve seguir em frente e encarar a solidão, ou tentar mais uma vez, e o quanto isso mexe com a cabeça.”
Pedra na Lua (Neto Villa-Rica): “A canção revive os momentos efervescentes do começo de uma relação. Trata-se da conquista, de perder o ar de nervoso, de enlouquecer de dúvidas, de se consumir de saudade. É o começo de um pra vida toda.”
De tudo que eu falei (Neto Villa-Rica): “É uma balada de reconciliação, de autoconhecimeto e maturidade de um casal, que nas brigas encontra força pra se rescontruir dentro da relação. É a fusão de paixão e maturidade.”
Não consigo entender (Rógeres Marculino): “Essa fala sobre a dor de perder alguém, a dificuldade em se conformar. Perder em qualquer sentido, em qualquer relação.”
Pra não enlouquecer (Neto Villa-Rica): “É o marasmo de um dia de domingo preso à rotina, onde o emocional se deixa levar por falta de empatia, serenidade e autoestima.”
PROJETOS
“Estamos nos organizando para fazer duas lives. Na primeira, que será dia 19 de setembro, faremos um show que engloba os dois álbuns da banda. A segunda live será no formato acústico com data ainda a confirmar.” – Neto Villa-Rica.
MENSAGEM FINAL
“Agradecemos a Diego Dourado, pela participação em Pedra na Lua; Max Studio e Cajuína Studio, pela locação das salas; Hemington Frazão pelos shows que antecederam a pré-produção do disco; André Russo, Júlio Baros e à galera da Theresina Cidade Invertida, pelas parceiras de palco, o que oportunizou “testarmos” algumas das novas canções antes do lançamento; e, principalmente, às pessoas que acompanham nosso trabalho nos shows e redes sociais, nosso combustível pra continuar produzindo. Por fim, desejar saúde para todos, paz de espírito e tranquilidade nestes dias difíceis. Que a música e toda e qualquer forma de arte seja uma válvula de escape e de esperança. Você pode até se sentir meio frustrado por não conseguir entender, mas, pra não enlouquecer, pegue algo para beber, brinque de jogar pedra na Lua e, pra não dar azar, pratique o amor. Abraços da Cinehollywood.”
ONDE OUVIR
INTEGRANTES
Rógeres Marculino – Bateria.
Carlos Félix – Baixo.
Neto Villa-Rica – Guitarra e Voz.
Hemington Frazão – Guitarra.