Acesse a versão on-line do Festival Internacional de Documentários ‘É Tudo Verdade’

É possível mergulhar no universo cinematográfico mesmo sem sair de casa, até dia 5 de abril o público poderá assistir à uma mostra on-line com a seleção de documentários em torno do universo do cinema. Os documentários giram em torno do universo cinematográfico e a iniciativa faz parte da reformulação do Festival “É Tudo Verdade 2020 – Festival Internacional de Documentários” que ganhou essa versão on-line por causa das restrições e o fechamento das salas de cinemas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O Festival será dividido em duas etapas e nessa primeira fase, os documentários ficarão disponíveis nos sites do Itaú Cultural e da Spcine Play. Segundo os sites, algumas dessas obras ficarão disponíveis até junho.

 

É Tudo Verdade – mostra on-line experiência cinematográfica

Cinemagia
(Alan Oliveira, 2017, 100 minutos)

A história do surgimento das principais videolocadoras da cidade de São Paulo. Com a participação de fundadores de mais de 20 lojas, funcionários, clientes, vendedores, críticos de cinema e distribuidores, o filme revela os personagens e os acontecimentos que desenvolveram a experiência do “cinema em casa” no Brasil nos últimos 40 anos, celebrando o cinema e as transições de mídia (fitas VHS, DVD, Blu-ray) e destacando o trabalho de profissionais que resistiram às inúmeras transformações do setor.

[livre para todos os públicos]

Assista aqui.

Cine Mambembe – o Cinema Descobre o Brasil
(Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, 1999, 56 minutos)

De janeiro a agosto de 1997, o casal de cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi viajou pelo interior do Brasil exibindo curtas-metragens brasileiros em praças públicas. Desde São Paulo, passaram por vários estados: Bahia, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Tocantins e Pará. Eles documentaram a viagem e entrevistaram pessoas que viam o cinema pela primeira vez ou o reviam após décadas sem acesso.

[classificação indicativa: 10 anos]

Assista aqui.

Cine São Paulo
(Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli, 2017, 78 minutos)

O documentário acompanha o esforço de Seu Chico, proprietário de uma sala de cinema em Dois Córregos, no interior paulista, para reabri-la: o espaço, construído em 1910 e comprado pelo pai de Chico em 1940, no momento do filme está fechado pela Justiça por não cumprir as condições de segurança. Com 72 anos e buscando apoio na família, Chico tenta angariar recursos para reformá-lo.

[livre para todos os públicos]

Assista aqui.

O Homem da Cabine
(Cristiano Burlan, 2008, 79 minutos)

Um registro da rotina dos projetistas e do microcosmo das salas de projeção. O filme dá a conhecer a prática desses técnicos que, apesar de essenciais para as exibições, passam despercebidos e só são notados quando há falha. Além disso, ele mostra como a transição para o cinema digital põe em risco a permanência da profissão.

[livre para todos os públicos]

Assista aqui.

Quando as Luzes das Marquises se Apagam
(Renato Brandão, 2018, 87 minutos)

Por meio de material iconográfico e depoimento de especialistas e antigos espectadores, o documentário fala das salas de cinemas das avenidas São João e Ipiranga, no centro de São Paulo. Conhecida como Cinelândia Paulistana, essa área viveu seu auge nas décadas de 1950 e 1960, até adentrar os anos seguintes em um lento declínio que levou a seu desaparecimento.

[livre para todos os públicos]

Assista aqui.

Fonte: Itaú Cultural

 

Veja a programação de filmes:

 

A situação do cinema – Título brasileiros dedicados à fruição cinematográfica

  • “Cinemagia: A História das Videolocadoras de São Paulo” (Alan Oliveira – 2016)
  • “Cine Mambembe: O Cinema Descobre o Brasil” (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi – 1998)
  • “Cine São Paulo” (Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli – 2017)
  • “O Homem da Cabine” (Cristiano Burlan – 2007)
  • “Quando as Luzes das Marquises se Apagam – a História da Cinelândia Paulistana” (Renato Brandão. 2018)

Os primeiros premiados: três longas-metragens e um curta-metragem premiados nas primeiras edições do “É Tudo Verdade”

  • “A Pessoa É Para o Que Nasce” (Roberto Berliner. 1998)
  • “Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos”. (Marcelo Masagão. 1998)
  • “A Negação do Brasil” (Joel Zito Araújo. 2000)
  • “Rocha que Voa” (Eryk Rocha. 2002)

Ano 1: a safra brasileira no “É tudo verdade” 1996 : Longas e curtas-metragens nacionais que foram convidados a participar em 1996 da primeira edição do “É Tudo Verdade”

Longas-Metragens

  • “Carmen Miranda – Bananas is my Business” (Helena Solberg. 1994)
  • “No Rio das Amazonas” (Ricardo Dias. 1995)
  • ‘Yndio do Brasil” (Sylvio Back. 1995)

Curtas-Metragens

  • “Criaturas que Nasciam em Segredo” (Chico Teixeira. 1995)
  • “São Paulo – Cinemacidade” (Aloysio Raulino, Marta Dora Grostein, Regina Meyer. 1994)
  • “São Paulo – Sinfonia e Cacofonia” (Jean-Claude Bernadet. 1994)
  • “Un Poquito de Água” (Camilo Tavares e Francisco “Zapata” Betancourt. 1996)
  • “Vala Comum” (João Godoy. 1994)
  • “Maracatu, Maracatus” (Marcelo Gomes. 1995)

As diretoras no “É Tudo Verdade”: Ciclo inédito de dez documentários nacionais dirigidos por mulheres que marcaram a história do festival

  • “Aboio” (Marília Rocha. 2005)
  • “O Aborto dos Outros” (Carla Gallo. 2008)
  • “Carmen Miranda – Bananas Is My Business” (Helena Solberg. 1994)
  • “Domingos” (Maria Ribeiro. 2009)
  • “Dona Helena” (Dainara Toffoli. 2006)
  • “Os Melhores Anos de Nossas Vidas” (Andrea Pasquini. 2003)
  • “Mexeu Com Uma, Mexeu Com Todas” (Sandra Werneck, 2017)
  • “Nasceu o Bebê Diabo em São Paulo” (Renata Druck, 2002)
  • “O Segundo Encontro” (Veronique Ballot. 2019)
  • “Um Passaporte Húngaro” (Sandra Kogut. 2001)

Homenagem a José Mojica Marins

  • “Maldito – O Estranho Mundo de José Mojica Marins” (André Barcisnki e Ivan Finotti. 2000″
  • “Mojica na Neve: Esta Noite Encarnarei em Sundance” (André Barcisnki, André Finotti e Ivan Finotti. 2001)
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