a minha exasperação com a arte que faço, minha alegria, aquela doçura ou loucura minha, toda vida ou desaparecimento um segundo depois do fim, e esse assustador suspiro na vastidão, são asas de bem te vis, bocas dos jacarés nas lagoas do norte, trucidando a mediocridade, o desamor e a ausência do gozo primordial.
a arte que eu faço, todos os dias de todas as eras que já inventaram, é a profundeza do rio poty e o muque do rio parnaíba.
o piau e a paixão.
caso você não se convença ainda com meu sangue regado nessa roseira, mano ou você está surdo-cego ou, definitivamente, moribundo.