Se há uma árvore feliz, decerto é a castanheira:
No bosque ela resplende alta e dominadora.
A árvore da balata essa é tão sofredora,
Inspira compaixão a hevea, a seringueira!
Ela sozinha é um bosque e enche toda a clareira…
No ouriço a natureza o seu fruto entesoura
E a colheita presente e a colheita vindoura
Ei-las todas na fronde augusta e sobranceira.
Na casca não se vê sinal de cicatrizes,
De feridas cruéis por onde escorre o látex…
No seu orgulho é assim como as imperatrizes!
Se a posse é disputada entre explosões de nitro,
Na luta em que se queima a pólvora aos arráteis,
— O fruto é quase o sangue: é negociado a litro!