A história de luta da bailarina Chica Silva

A bailarina, coreógrafa, professora de sapateado Francisca Silva, mais conhecida como Chica Silva é natural de Teresina. Chica é graduada em Pedagogia pela Faculdade Santo Agostinho (2011) e tem especialização em Arteterapia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2017). Como profissional de dança Chica Silva atua também como Presidente da Associação dos Amigos do Balé da Cidade de Teresina- AABCT, além de ter inúmeras outras atuações tais como: Ensaiadora do Bale da Cidade de Teresina (2011), Coordenadora Artística do Bale da Cidade de Teresina, Diretora do Bale da Cidade de Teresina, Professora de dança e Sapateado no Educandário Santa Maria Gorretti, de Sapateado- Casa da Cultura de Teresina, de Sapateado e Ballet Clássico no Centro de dança Mariana Alves. Chica Silva participou de inúmeros espetáculos e coreografias desde a sua imersão na dança que aconteceu ainda na infância.

“Arte é minha maneira de viver no mundo.” Chica Silva

Nome Completo: Francisca das Chagas Silva

Descrição: Coreógrafa e bailarina

Data de Nascimento: 17/08/1987

Local de Nascimento: Teresina

Escrito por: Alisson Carvalho
Revisado por: Paulo Narley

Infância abastecida com arte

Imersa no universo artístico desde criança, Chica Silva desde cedo ela vivenciou intensamente o seu potencial criativo, pois ela foi matriculada pelos pais no projeto da Fundação Cceplar que tinha no seu bairro, acontecia na Sala Madre Escobar e lembra que o local também tinha um teatro e oferecia diversas atividades às crianças. “Era um público gigantesco, pois as crianças do bairro e dos bairros adjacentes participavam”, rememora Chica Silva. Um dos resultados do projeto foi a gravação de um CD Cantando Histórias sobre histórias do folclore piauiense com treze faixas e no qual Chica participou cantando com sete anos aproximadamente. “Era uma brincadeira, mas era uma apresentação também e para nós era algo muito mágico”, diz. Chica Silva conta que o projeto era multidisciplinar, dessa forma as crianças tiveram contato com a mais variadas expressões artísticas que eram organizadas para abastecer as crianças com muita arte.

As múltiplas experiências artísticas

O contato com o projeto Cceplar foi o gatilho para Chica Silva se envolver com as artes, o projeto que tinha como foco as crianças fez com que tanto ela como as suas colegas sentissem a necessidade de continuar o investimento nas artes. Foi baseado nisso que surgiu o grudo Adolescer que nasceu objetivando dar seguimento aos conhecimentos de dança aprendidos no projeto e de tanto buscar novos conhecimentos o grupo começa a sentir a necessidade de apreender as técnicas da dança. O grupo foi convidado pela bailarina Ivoneide Ribeiro para fazer uma apresentação e dessa apresentação as bailarinas foram convidadas para participar de uma escola de ballet particular, onde começaram a estudar outras técnicas de dança. “Eu comecei a fazer dança desde os oito anos de idade e não parei mais e eu tentava me dedicar mais só para conseguir dançar. Essa disciplina me condicionou para que eu não precisasse perder nada”, diz. Para participar de todas as atividades artísticas que podia, Chica Silva sempre se esforçou para apresentar boas notas.

A dança como profissão

Do grupo apenas a Chica Silva e Temístocles Reis continuaram na dança e posteriormente os dois bailarinos, cada um no seu tempo, foram convidados a fazer o teste do Balé da Cidade de Teresina. Em 2006 a bailarina Chica Silva ingressou no grupo Balé da Cidade de Teresina com dezoito anos de idade. Em 2008 a bailarina foi convidada para ser professora de sapateado e já são mais de dez anos ministrando aula. “A dança é um fluxo de almas, se você está disponível para praticar então dá certo, pois são técnicas e formas que a pessoa pode aprender. O pré-conceito é que faz com que as pessoas se excluam de uma atividade que pode ser simplesmente maravilhosa”, pontua. Chica Silva. A bailarina conta que aprende muito ministrando aulas, não só por ter alunos das mais variadas faixas etárias, mas por conhecer diferentes universos e formas de transmitir os conhecimentos.

“Eu não seria a pessoa que sou sem a minha arte.” Chica Silva

A disciplina na dança, na vida

Chica Silva sempre foi muito disciplinada e leva essa organização para tudo que faz. A bailarina que com apenas sete anos de idade ganhou o seu primeiro prêmio como bailarina revelação no Festival de Teresina foi acumulando vitórias ao longo da sua carreira. Chica já foi agraciada com premiações em diversos festivais como Passo de Arte Norte Nordeste-Fortaleza I, II, III. Passo de Arte de Indaiatuba 13° e 18°, Fendafor -Festival Nacional de dança de Fortaleza- CE, IV, V,VII, e 23° e 28° edições do Passo de Arte de Joinville-SC. Além de ter sido considerada a melhor bailarina não clássica do festival de dança de Teresina em 2009 e 2010, participou do 1º Corpo de Baile do Estado do Piauí em 2005. Chica silva acumula muitas premiações e atuou de forma intensa na dança, dançou pelo Balé da Cidade de Teresina em espetáculos renomados como como Nar Brenha de José Nascimento, Só não falamos a mesma língua de Nazilene Barbosa, Celebração de Roberto Freitas, Folha d’água de Marcelo Pereira, Fuga de Dongo Monteiro, Fantasia Nordestina de Sidh Ribeiro, Entretanto de Roberto Freitas, projeto Didático de Roberto Freitas. A bailarina, coreógrafa e professora de dança traz nessa bagagem inúmeros conhecimentos adquiridos não só pelo amor às artes, mas principalmente pela disciplina e dedicação.

A semente na dança

Não foi por acaso que Chica Silva se destacou em tudo o que fez. Com uma disciplina bem sedimentada, a bailarina começou a ficar conhecida no meio da dança, mas por questões de saúde foi obrigada a se afastar dos palcos e ficar nos bastidores da dança. Foi o momento em que ela usou seus conhecimentos para aplicar na função de ensaiadora, coordenadora e, depois, como diretora do grupo Balé da Cidade de Teresina. “Estar no palco faz com que seu corpo fique em movimento e que a alma transcenda, você coloca tudo que você tem em cima do palco”, frisa. Chica Silva atua como diretora há quatro anos e, segundo a bailarina, esse é um trabalho que faz com que o profissional enxergue a dança de maneira holística, pois envolve a organização de forma em uma perspectiva macro e tudo acontece nos bastidores para que o desempenho do grupo seja espetacular.

Contatos

Facebook.com/fran.vid

Fotos

Vídeo

Espetáculos e Projetos

Nar Brenha de José Nascimento;

Só não falamos a mesma língua de Nazilene Barbosa;

Celebração de Roberto Freitas;

Folha d’água de Marcelo Pereira;

Fuga de Dongo Monteiro;

Fantasia Nordestina de Sidh Ribeiro;

Entretanto de Roberto Freitas;

projeto Didático de Roberto Freitas

Espetáculo “O Quebra nozes e diverstissiment (2002);

Espetáculo Vale Encantado (2003);

Espetáculo Mar (2016);

Criação de “É Pra Lembrar” (2018)

Espetáculo O Bosque e o Beco (2000);

Espetáculo Carnaval dos Animais e Divertissement (2001);

Espetáculo A Fabrica dos Sonhos (2005);

Coreografia “Os Pinceis” de Sidh Ribeiro (categoria Melhor Trio Contemporâneo – 1º lugar no III Passo de Arte Norte/Nordeste – Fortaleza);

Nar Brenha de José Nascimento (2007);

Entre Tantos de Roberto Freitas (2007);

Celebração de Roberto Freitas;

A Porca dos Dentes de Ouro de Valdemar Santos;

Fantasia Nordestina de Sidh Ribeiro;

O Lago dos Cisnes (2006);

Espetáculo Dom Quixote (2009);

Musical atemporal e Exposições de Telas Mãos Criativas (2015).

Outras fontes

https://www.portalodia.com/noticias/torquato/danca-transforma-vidas-no-palco-e-fora-dele-363940.html

https://www.portalodia.com/noticias/teresina/bale-da-cidade-apresenta-o-espetaculo-%E2%80%9Ccorponica%E2%80%9D-363249.html

Última atualização: 28/05/2019

Caso queria sugerir alguma edição ou correção, envie e-mail para geleiatotal@gmail.com.

Sair da versão mobile