Faze e espera, é a divisa de esperanças
De alguém que ainda na vida tudo espera
E ainda crê nalgum sonho e na quimera,
Dando ouvido às baladas e às romanças…
Fac et spera! e a fabricar faianças
Levei a minha louca primavera;
E às festas de Amatonte e de Citera
Jarras enviei de todas as nuanças…
Tarde depois, as forças combalidas,
Vejo-as no chão, desiludido quase,
Jarras, crateras e ânforas partidas
“Venho agora concluir a antiga frase:
Fac et spera… o Sofrimento e a Morte!”