há uma cidade náufraga entre minhas coxas
atlântida de sonho invadida pelo teu exército
meu estado em crime, entre bocas
levanta bandeiras de lençóis histéricos
explode em gritos a cidade violada
o desejo instaura seu império
não há mais silêncio!
atlântida habitada sorri a voracidade do teu peito infértil