e a dança foi cancelada o som desativado. a polícia não bateu mais na porta e a graça foi posta a baixo. desmantelaram o coração do centro, de todos os nervos de lembrança só restaram escombros, pé de manga, estacionamento. desinstalaram a poesia e o canteiro foi esvaziado e aos poucos as marretas terminaram a porra das os trabalhos. duros golpes não demoraram a transformar em sucata o casarão antigo das nossas primeiras emboscadas – porrada! o coração do centro morto agoniza na sua última morada. porrada.
Related Posts
Violências contra as mulheres é o tema do EP “Não vão nos calar”, de Monise Borges
Após lançar o single Memoriar no final de 2020, a cantora e compositora Monise Borges lança mais um…
2,8K views
Somos todas rotas alteradas
Hoje fui ao salão exercitar a minha vaidade feminina. Como é de praxe, a conversa rolava solta entre…
584 views
A Hora do Ângelus – Ano III – Carlos Aguiar lê “Carta de Despedida de Olga Benário”
A Hora do Ângelus – “O Feminino que Habita em Mim” 18ª Leitura Pública – Ano III Texto:…
1,3K views
Veja a banda piauiense Növa ao vivo no Palácio da Música
Veja videos da apresentação da banda Növa ao vivo no Palácio da Música Növa é um quarteto de…
3,3K views