Tudo o que resta, o tempo para a morte
que por isso é o espaço ancestral.
Todo o tempo que resta — e é para a morte
esse que nos falta em esperança.
E assim nos restando a morte espera
o que somos e em nós se desperdiça.
Guardamos os guardados — e a vida.
(E a morte nos toma o que guardamos.)
Privamos da alegria, em sacrifício,
o que vamos dedicar depois à morte
em nosso campo de avaros a esse tempo
subtraído depois ao desperdício
que poderia ser vida se estivéssemos
na vida mais lentos para a morte.