Para Tarciso Prado (1938-2018), devolvo o seu poema favorito:
Dói-me o peito
Queima-me a alma
esta solidão reclusa
Não por querer viver
nesta orla-névoa
albicante como meu rosto
Se por medo da morte
Se por medo da perda
desta vida sob velas
Uma noite…
… Não serei solidão
não serei solidão
quando o candelabro
for sereno
ao apagar-se