Os olhos perdidos alteram-se
em cores repartidas por paixão
O vento atravessa meus dedos
e perco o rumo em delírios, em vão.
Por quanto tempo mais devo
exigir dos meus domínios de desejo?
Evoco deuses, aflição inconsolável,
aperto dentes dedos fibras
vasos tortuosos entre carnes
E não há portas para onde te carrego
nem te escuto os reclames e elogios.
O querer é um desafio necessário
que moldo o vento, se possível,
no conhecido rosto do inefável.
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