Dorme quieta e feliz, e, no seu sono,
Tudo que flue é delicado e leve.
A devassar-lhe o plácido abandono
Nem mesmo a luz, que é sua irman, se atreve.
Ouço de longe arfar-lhe, cor de neve,
O seio virginal, camélia e throno.
Perpassa-lhe fugindo um sonho breve,
E eu de vel-a sorrir mais me apaixono.
Mas o quadrinho esfuma-se impreciso,
E esvae-se a sombra da divina face.
Aperto o olhar, e nada mais diviso.
Foi como se algum zéphiro passasse,
Na calma angelical do paraíso,
Brando, e gentil, e rápido, e fugace…