Meus caros,
A poesia não morre
Ela ultrapassa todas as gerações
Tal como o nome de uma família
Que está no presente
Sem se esquecer dos seus ancestrais
O poema está na vida e nos seres
No cotidiano
Em todos os momentos
Seja se intensa alegria
Ou no mais profundo pesar
A poesia, meus amigos
Alimenta minh’alma
Fortalece meus músculos
Me tira o sono
Me trás amores
Vivo na poesia livre
Longe de metrificaçoes
Distante da ciência exata
Onde meu poema rabiscado
Nas folhas de papel A4
Compilados de momentos vividos
Dos imbróglios constantes
Do afã de meu ser
Ou profusões de romances
A poesia, meus amores
É a busca incessante de coisas sem respostas
Se faz acórdãos de poetas
Trancritos nas sinas transcendentais
E conclusões sem pé e sem cabeça.
João Carlos M. Bezerra
14/03/2018 (Picos)
Related Posts
Casa do Hip Hop passa por reforma e garante ações culturais e sociais na zona sul da capital
Há quase duas décadas, um complexo escolar desocupado na zona sul de Teresina ganhou cores, ritmos e movimentos…
1,5K views
A obra sem fim, de Nathan Sousa
Não falarei do avesso que da arte se desprende como quem se livra da arquitetura das igrejas e…
3,0K views
Ela, de Alisson Carvalho
A vigésima primeira vela apagou, não foi a brisa de verão, foi uma dessas rajadas sem perdão. Chama…
2,1K views
Projeto da artista plástica Luciana Severo, Children Coloring The World, desembarca na Itália
Nos dias 11 de outubro a 14 de outubro de 2023, os alunos do Atelier Luciana Severo…
1,0K views