Descalço, desfaço os nós mal traçados
Equilibrando dados falsos
Lançados em vão, ou não
Crente, ainda sustento vícios proibidos
Inclinados para o lado oposto do infinito
Atraído, inconsciente, para o interdito
Sem nexo!
Sou pó, inconfesso!
Certo do desbocado mistério
Colecionando silenciosos protestos
Sou rastro! Entre gritos abafados
Calado, desfazendo laços arbitrários
Distante, ainda, da rima
Que denuncia quem não sou.
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