Amarras, de Ana Helena

Na marra sobrevive
Enrolado numa corrente mental
Desejo de ser bicho livre
é quase cabal
Coerente reflete
Das dores sete

Uma corrói a alma
Outra é a ausência de calma
A terceira, indizível, é tal qual a primeira,
quase risível
A quarta é saber o que é justo
A quinta é o puro custo de conviver com o injusto
A sexta desmembra, é suprema
A sétima determina as amarras
E nem na marra suprime o terrível inimigo
O indescritível MEDO

 

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