Meus silêncios são tempestades
nas águas calmas do teu peito confortador.
Queria eu, ser o motivo das borboletas
que voam, serenas, no teu estômago gélido, inóspito,
no teu abraço, mórbido e frio, que me desesperou.
Conformado dos limites de não ser também alado,
tento te apreciar tácito
e sempre rindo num timbre de perdedor.