Rascunhei um verso qualquer,
parafraseando pensamentos,
idealizando sentimentos,
resgatando da gaveta esquecida
algumas folhas perdidas.
Sem nenhuma inovação,
escrevo versos de verão,
daqueles voláteis
que nunca serão lembrados,
são curtos traços inacabados.
Líquido sem valor,
nem tardou e já evaporou,
são fragmentos desconexos
recolhidos no breu da madrugada
aleatoriamente, sem ser censurado.
Sem ter forma, cor, sem ter nada.